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26 de novembro de 2011

Náutico empata com a Ponte, nos Aflitos, e comemora acesso

O Náutico encerrou a sua participação na Série B do Campeonato Brasileiro com chave de ouro. Apesar de ter cedido o empate já nos acréscimos da partida contra a Ponte Preta, nesta tarde, nos Aflitos, manteve a invencibilidade dentro de casa na competição. O resultado de 2 x 2 fez o Timbu terminar a competição na vice-liderança da Segundona, com 64 pontos.

O zagueiro Marlon e o volante Lenon foram os autores dos gols alvirrubros. Ricardo de Jesus e Gerson marcaram os gols do time paulista, que terminou a Série B na terceira posição na tabela, com 63 pontos. O Náutico ainda terminou a competição com o artilheiro da Segunda Divisão nacional. O atacante Kieza marcou 21 gols no campeonato, mas, acabou sendo expulso no duelo com a Ponte.

O jogo – Toda a festa da arquibancada acabou quando a bola começou a rolar. Já com a vaga garantida na Série A na próxima temporada, Náutico e Ponte Preta fizeram um jogo morno e quase sem emoção alguma na primeira etapa. O que se via era uma enorme apatia entre as equipes dentro de campo.

A partida se arrastava de intermediária a intermediária e sem os goleiros participarem da partida. Até que a Macaca resolveu aprontar nos Aflitos. Aos 17 minutos, a bola é alçada na área, a zaga timbu fica olhando e Ricardo de Jesus cabeceou para o fundo da rede. Era o gol da Ponte que abriu o placar e calou o estádio.

Com o placar aberto e em desvantagem, o Náutico resolveu entrar em campo e jogar bola. Puxado por Eduardo Ramos, o Timbu foi encurralando o adversário e não demorou para empatar a partida. Aos 31 minutos, Eduardo Ramos cobrou falta na área e o zagueiro Marlon cabeceou certeiro para deixar tudo igual no marcador.

Depois do empate alvirrubro, a partida caiu novamente de produtividade. O jogo passou a ser burocrático e sem emoção. As equipes, literalmente, tocavam bola passando o tempo e esperando o apito do final da primeira etapa.

Virada - Já no retorno para o segundo tempo, o Náutico passou a colocar mais velocidade em campo.  As oportunidades foram sendo criadas, mas a ansiedade na conclusão das jogadas acabou atrapalhando o time timbu. O time alvirrubro trabalhava para o artilheiro Kieza marcar seu gol, mas o atacante não conseguia se encontrar em campo. A situação do Náutico ficou melhor quando o volante Josemar, da Ponte Preta, acabou sendo expulso.

O torcedor alvirrubro começou a festa nas arquibancadas e o time respondia em campo. Mas, a boa  marcação da Ponte não ajudava. Porém, aos 20 minutos, o volante Lenon, do Náutico, dominou na intermediária, fez boa jogada individual e chutou, rasteiro, no canto esquerdo para delírio da torcida timbu.

A festa estava completa, mesmo com a expulsão do atacante Kieza. O que o torcedor queria saber era de comemorar. Nem mesmo o gol de empate da Ponte Preta, aos 47 minutos, da etapa final fez com que a torcida diminuisse a sua alegria.

FICHA DO JOGO

NÁUTICO
Gideão; Peter, Marlon, Ronaldo Alves (Diego Bispo) e Airton; Everton (Alex Fraga), Elicarlos, Lenon e Eduardo Ramos; Kieza e Rogério. Técnico: Waldemar Lemos.

PONTE PRETAJúlio César; Guilherme, Leandro Silva, Ferron, Wendell; Chaves (Renan), Josimar, João Paulo Silva e Caio (Gerson); Ricardo de Jesus e Thiago Luiz (Bruno Nunes). Técnico: Gilson Kleina.

Local: Estádio dos Aflitos. Árbitro: Reginaldo Gomes da Silva (RN). Assistentes: Alessandro Rocha (BA) e Marco Antônio Martins (ES). Gols: Marlon e Lenon (N); Ricardo de Jesus e Gerson (PP). Cartões Amarelos: Rogério (N); Ferron e  João Paulo Silva (PP). Cartões Vermelhos: Kieza (N); Josemar (PP). Público: 19.795  (total). Renda: R$ 217.740,00

Sport vence o Vila Nova e está de volta à Série A em 2012

GOIÂNIA - Foi dramático, como muitos imaginavam que ia ser. Mas o gol salvador de Bruno Mineiro, aos 26 minutos do segundo tempo, colocou o Sport de volta na Série A. Debaixo de uma chuva torrencial, com o gramado do Serra Dourada completamente encharcado, o Leão venceu o Vila Nova por 1 a 0 e foi o quarto e último time a confirmar presença Primeira Divisão em 2012.

O Sport iniciou o jogo nervoso, errando muitos passes e esbarrando na marcação do Vila Nova, que veio para o jogo bastante fechado, com apenas um atacante isolado na frente. Depois dos 15 minutos, porém, o Leão se acalmou e melhorou na partida.

Mesmo assim, foi para o ataque desordenadamente, se abrindo para os contra-ataques do adversário. Assim, o time da casa chegou com perigo duas vezes, com Leandro Cearense. Magrão fez duas grandes defesas e garantiu o empate.

No final do primeiro tempo o Sport passou a pressionar mais do Vila Nova, marcando forte presença no campo ofensivo. No meio-campo, Thiaguinho e Marcelinho Paraíba se movimentaram bastante, mas Róbston parecia estar perdido, prejudicando a criação da equipe. O Leão teve dois lances de perigo. Uma falta cobrada por Marcelinho Paraíba, obrigando o goleiro Luís Cetin a fazer grande defesa e uma cabeçada de Bruno Mineiro no travessão. No rebote, ninguém aproveitou.

Na volta para o segundo tempo, Mazola trocou Willians por Misael e com menos de 10 minutos tirou Renato para a entrada de Júnior Viçosa, colocando o time totalmente no ataque. A essa altura, com a forte chuva que caiu no Serra Dourada, o gramado estava bastante encharcado, impossibilitando o toque de bola. O jogo ficou feio e na base dos chutões. Para tocar a bola, os jogadores tinham que cavar, como no beach soccer.

O jogo se encaminhava para um drama, mas aos 26 minutos a história mudou. E o gol só poderia vir de uma maneira: cruzamento na área. Após cobrança de escanteio, Bruno Mineiro subiu mais alto que a zaga e cabeceou para o gol. Thiago Cetin se enrolou com a bola e ela entrou. O gol do alívio. Ou não. Com a desvantagem, o Vila Nova saiu para o ataque. Com o campo encharcado, foi um festival de chutões.

O Sport passou então a valorizar a posse de bola, se é que isso era possível. E assim foi até o final. A tranquilidade só veio mesmo quando o juiz apitou pela última vez. Sport na Série A. A festa foi geral. Os jogadores se emocionaram. A torcida invadiu o campo para comemorar com os atletas. O encharcado campo do Serra Dourada virou uma piscina, onde os torcedores fizeram questão de mergulhar.