Técnico quer observar reações dos atletas antes de pedir mais reforços

Pelo menos neste início de Campeonato Pernambucano o técnico do Náutico, Waldemar Lemos, vai esperar um pouco mais para solicitar contratações à diretoria. COm os oito reforços que já trabalham no CT Wilson Campos o comandante quer avaliar as reações dos jogadores tanto ao ritmo de trabalho quanto, principalmente, aos jogos. Só depois disso é que novas caras poderão aparecer.

Segundo Waldemar, a hora agora é de jogar futebol e observar como os atletas se portarão dentro de sua filosofia de futebol. O treinador deixou claro que não quer apenas correria. "Para desenvolver o melhor futebol evitamos colocar os jogadores só correndo atrás da bola. É preciso jogar dentro de uma filosofia e isso depende muito de trabalho a longo prazo. É dessa forma que evitamos erros muito grandes", observou.

Por isso, o lema agora é só jogar. "Precisamos começar a jogar, dar continuidade aos treinos e daí ver quem está reagindo e se merece trabalho especial para só então ver se precisa do tão desejado reforço", apontou.

Além de exigir mais do atleta em todos os aspectos, a forma de trabalho de Lemos também ajuda o clube financeiramente de forma indireta, assim como fez no ano passado na vitoriosa campanha na Série B: a qualidade do trabalho será mais importante que a quantidade de gente treinando. "Trabalhamos muito em todos os aspectos para ter uma equipe forte e consciente do que pode fazer", arrematou.

Quanto ao time que estreia no Estadual contra o Porto, neste domingo (15), o técnico vai deixar para última hora o substituto do volante Derley, não regularizado. Douglas, João Ananias e Marcos Vinícius são algumas das opções. Os alvirrubros fizeram o último treino na manhã deste sábado (14) e à tarde embarcam para Caruaru.

Confrontos entre agrestinos e sertanejos na primeira rodada

Entre os jogos envolvendo equipes intermediárias destacam-se dois encontros de microrregiões do Estado. O primeiro deles é no Agreste, que terá frente a frente Ypiranga e Central, no Otávio Limeira, em Santa Cruz do Capibaribe. Todas as partidas começam às 16h. Com promessa de casa cheia, haja vista o bom público dos treinos das duas equipes durante a semana, os dois times têm nomes conhecidos no comando: a Máquina de Costura vai de Dado Cavalcanti, com passagem pelo Santa Cruz. Já a Patativa tem Alemão, ex-volante da seleção brasileira e do Napoli, da Itália.

O Ypiranga também aposta em figuras já carimbadas em campeonatos pernambucanos, como os volantes Marcos Mendes e Wilson Surubim, além do meia Robertinho, que destacou-se no ano passado pelo Araripina. No entanto, Dado não poderá contar com o atacante Danilo Lins, ex-Náutico. "Estreia é sempre estreia. Você quer mostrar a sua cara, a que veio no campeonato, disse o treinador.

Pelo lado centralino Alemão já definiu a formação, mas só anuncia minutos antes do apito inicial. A equipe alvinegra mudou muito em relação ao ano passado, quando iniciou bem o campeonato mas perdeu fôlego na reta final depois da saída do então técnico Maurício Simões. “Vai ser um jogo difícil, na cada deles. Mas estamos prontos e esperamos fazer um bom jogo de estreia”, comentou o técnico.

PETROLINA - Duelo regional também no sertão, onde o Petrolina recebe o Salgueiro no estádio Paulo Coelho. O jogo já é considerado uma decisão para a Fera Sertaneja, que nas duas rodadas subsequentes enfrenta Náutico e Sport. Para a estreia ele perdeu o meia Julinho, com uma entorse no tornozelo. “Apesar desse desfalque o grupo é bom e não vai mudar sua forma de jogar. Vamos disputar um clássico em casa. É uma briga direta e não podemos deixar de vencer. Até porque depois teremos duas pedreiras fora de casa", observou o técnico Pedro Manta.

No Carcará, o técnico Neco mantém a espinha dorsal do time que terminou a Série B do ano passado em penúltimo lugar. A novidade fica para a lateral-esquerdo, com o estreante Peri.

PAULISTA - Depois de causar furor com a apresentação de seus novos uniformes a cargo da modelo paraguaia Larissa Riquelme chegou a hora de o América fazer o mesmo dentro das quatro linhas. O alviverde recebe o Serra Talhada no Ademir Cunha, cujo gramado torna-se um adversário para os dois times. “O Ademir Cunha é um fator negativo. O gramado não está bom e o piso continua irregular. Isso favorece a quem defende. Nós vamos buscar o ataque”, comentou o técnico do América, Paulo Júnior, que reformulou bastante o time.

No Serra, o técnico Reginaldo Sousa diz conhecer bem o adversário, que tem vários jogadores que foram seus comandados na temporada passada. “Eles têm a base do time que era nosso. Assisti a vários jogos. O América está mais entrosado do que a gente, mas vamos buscar a vitória”.

Um novo Sport diante do Araripina

Depois de uma temporada cheia de tropeços mas que, no final, rendeu o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro com tons de dramaticidade, o Sport sofreu muitas modificações para a luta do seu 40 o. título estadual. Na tarde deste domingo, às 16h, o Leão encara o Araripina, no Sertão, fazendo sua estreia no Pernambucano Coca-Cola. A expectativa é que o time rubro-negro encontre dificuldades, mas que as supere com luta e confiança.
Quem primeiro passou essa confiança ao elenco foi o técnico Mazola Júnior. Um dos responsáveis por conseguir levar o time ao acesso no Brasileirão, o treinador afirmou que o Sport será o campeão pernambucano. Para o duelo no Sertão, o comandante só poderá contar com um dos nove reforços contratados para esta temporada. O atacante Jheimy, ex-Boa Esporte, que fez bons treinos durante a semana. 
O time, no entanto, não terá o meia Marcelinho Paraíba, punido com quatro jogos de suspensão devido a sua expulsão na final do ano passada. O lateral Thiaguinho, que seria o seu substituto não ficou regularizado. Por isso, Willians passa a fazer a meia e Anderson Paraíba entra no ataque ao lado de Jheimy. Outra novidade é a estreia do lateral-esquerdo Renê, 19 anos, revelado na Divisão de Base.
No Araripina, o treinador é um velho conhecido da torcida rubro-negra. O ex-atacante Mirandinha promete uma equipe empenhada para segurar o Leão e, quem sabe arrancar uma vitória. A diretoria contratou o meia Rosembrik, que não joga neste domingo, e estava investindo em Carlinhos Bala, mas a negociação não prosperou.
Ficha do jogo
AraripinaDavi; Índio, Oliveira e Ivson; Júnior Sertânia, Felipe, Marcelo Pitbull (Gideon), Misael e Aílton; Cristóvão e Marcelo Paraíba. Técnico: Mirandinha.

SportMagrão; Moacir, Montoya, Tobi e Renê; Hamilton, Rithley, Naldinho e Willians; Anderson Paraíba e Jheimy. Técnico: Mazola Júnior.

Local: Chapadão do Araripe, em Araripina. Horário: 16h. Árbitro: Nielson Nogueira. Assistentes: Erich Bandeira e Pedro Wanderley. Ingressos: R$ 20 arquibancada e R$ 10 estudante.
 

Sem regularização, Derley desfalca o Náutico na estreia do Pernambucano

O volante Derley será o principal desfalque do Náutico na estreia do Campeonato Pernambucano, domingo, contra o Porto, em Caruaru. Ele não ficou regularizado a tempo e é mais um problema para o técnico Waldemar Lemos escalar a equipe.

A documentação de Derley vinda do Internacional não chegou a tempo, por isso o nome dele não foi divulgado no Boletim Informativo Diario (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desta sexta-feira. Agora, ele só poderá jogar na segunda rodada, caso a liberação dele chegue.

Reservas, o atacante Dorielton e o zagueiro Ronaldo Conceição também não foram regularizados e não ficarão nem no banco de reservas no domingo. O zagueiro Ronaldo Alves é outro desfalque da equipe, mas por problemas físicos.

Nesta sexta-feira, foram publicados os nomes dos jogadores que faltavam ser regularizados. Foram liberados o volante Souza, o zagueiro Marlon e o atacante Henrique. No dia anterior tinham sido regularizados os laterais Jefferson e Marquinho.

Nome de Branquinho aparece no BID de última hora e ele jogará domingo

O técnico Zé Teodoro por pouco não teve que mudar seus planos às pressas. O meio-campista Branquinho teve o seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID), da CBF, no último minutos e poderá estrear com o restante do time, domingo, contra o Belo Jardim, no Arruda. O atleta será titular diante do Belo Jardim.

Confirmado pelo treinador, o atleta quer mostrar serviço. "Agradeço a oportunidade de jogar no ataque, minha posição de origem, e por estar sendo aproveitado. Quero fazer o meu melhor e ajudar ao Santa Cruz. O importante é dar um 'algo mais', manter a posse de bola para surpreender o adversário. Espero que dê tudo certo", pontuou Branquinho, 23 anos.

Ainda fora regularizados Luciano Henrique, Geílson, Eduardo Arroz, Anderson Maisena, Dutra, Anderson Trindade e André Oliveira, que ainda aguardavam a regularização, já estão aptos a jogar no domingo. Os dois primeiros, todavia, estão fora do jogo em razão de problemas físicos.

Novo inquilino quer lotar o Mundão

Arruda, a casa do Sport?
Por dois jogos, sim. Mediante aluguel, obviamente.
Sport x América, 18/01, e Sport x Petrolina, 22/01.
Em contato com o blog, os presidentes do Rubro-negro e do Tricolor confirmaram o acordo. O valor, não revelado, será fixado para futuras negociações…
A última vez em que o Leão jogou no Mundão sem ser contra o Santa Cruz foi em 14 de junho de 1999, numa vitória por 3 x 1 sobre o Porto. Público: 5.780 pessoas.
Apesar de a rivalidade atual enxergar isso como um “desaforo”, no passado era absolutamente normal. Como deveria ser até hoje, diga-se.
Vale citar dois casos emblemáticos. De 1980 a 1982, o Arruda ficou fechado para a construção do anel superior. Assim, a Cobra Coral jogou na Ilha do Retiro neste período.
Logo após à reabertura da casa coral, o Sport parou de jogar na Ilha, de 1982 a 1984, por causa da ampliação das cadeiras e construção dos camarotes e tobogãs.
E lá foi o Leão jogar no José do Rego Maciel. A imagem acima deixa claro aquele período. Abaixo, o registro do último jogo, mostrando que nem sempre houve lotação…
O Sport já atuou 226 vezes na casa do rival das multidões sem o proprietário em campo. Será que em 2012 a torcida rubro-negra vai encher o estádio tricolor?
Muitos rubro-negros se queixam da capacidade da Ilha para a diferença na média de público nos últimos três campeonatos estaduais, atrás dos corais.
Eis, então, um bom motivo para comprovar a tese. Ou não.

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