Webradiotop1FM

15 de janeiro de 2012

Zé Teodoro confirma contratação de Bala, mas diretoria diz que faltam detalhes

Jota Ferreira de volta ao rádio

Estreia nesta segunda-feira (16) o Alô Clube, com o comunicador mais popular do Nordeste, Jota Ferreira. O programa será transmitido pela Rádio Clube AM, de segunda a sexta-feira, das 14h30 às 16h30. O retorno de Jota Ferreira ao rádio está sendo esperado com muita expectativa pelos ouvintes da mais antiga emissora da América Latina. Jota Ferreira define o Alô Clube como um programa de variedades. “O nosso objetivo é fazer um rádio vivo, prestador de serviço, com muita interatividade, do jeito que o povo gosta”, disse o comunicador, bastante entusiasmado com o seu retorno à Rádio Clube, onde já trabalhou há alguns anos.

O Alô Clube terá entrevistas com convidados especiais, abordando assuntos de interesse popular, prestação de serviço, participação do ouvinte por telefone, entretenimento e flashes esportivos, com a equipe dos Campeões da Bola. Além disso, o Jota contará com a colabaração da equipe Trânsito Livre, com o os comunicadores Eduardo Lima, Luciano Max e Jéssica Benevides. Jota Ferreira ( “meu véio”), como gosta de ser chamado, garante que o público só tem a ganhar, pois o programa terá a participação de uma equipe bastante afinada e comprometida com o projeto.

A equipe de produção do Alô Clube será comandada pela jornalista Lílith Perboire, que antes trabalhava com o Jota Ferreira na Tv Clube/ Record. “Para mim é uma honra trabalhar com o ícone do jornalismo pernambucano”, finalizou Lílith. Nesta segunda-feira (16), o Alô Clube vai receber a visita de convidados especiais. O destaque é para o advogado Ney Araújo, especialista em Direito Previdenciário e Trabalhista, que estará à disposição dos ouvintes para esclarecer dúvidas, na sequência “O que você precisa saber”. O telefone do Alô Clube é: 3421-4244.

Resultados da rodada e classificação

Santa Cruz 2 x 1 Belo Jardim.
Araripina 1 x 1 Sport.
Porto 0 x 2 Náutico.
América 0 x 4 Serra Talhada.
Petrolina 3 x 1 Salgueiro.
Ypiranga 1 x 0 Central.
Classificação do Pernambucano Coca-Cola:

FPF imita Fifa, colocando bola do jogo no pedestal


Bola num pedestal, no centro do gramado/Foto: Guga Matos/JC Imagem

No Arruda, na partida Santa Cruz x Belo Jardim, a torcida coral pode perceber algumas atrações antes de a bola rolar, na estreia das duas equipe no Pernambucano Coca-Cola 2012.
Atrás das barras, bolas nas cores vermelhas foram lançadas ao ar, momenos antes do apito inicial.
Mas a curiosidade maior estava no centro do gramado.
A Federação Pernambucana de Futebol resolveu imitar o que a Fifa fez na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, colocando a bola oficial do jogo num pedestal. .
A ideia era para que o árbitro Emerson Sobral, ao entrar em campo, pegasse a bola.
Mas a ideia não foi bem executada, pois os vestiários dos árbitros ficam atrás de uma das traves.

O estreante Serra Talhada goleia e sai na liderança

Não teve para Náutico, Santa Cruz e Sport. A sensação da primeira rodada do Pernambucano Coca-Cola 2012 foi o debutante Serra Talhada. A goleada por 4x0 imposta ao tradicional América, ainda por cima na casa do adversário, fez com que o time sertanejo largasse na dianteira da competição, já que ficou com um saldo de gols maior que Náutico, Santa Cruz, Ypiranga e Petrolina.

A goleada começou aos 23 minutos do primeiro tempo, com Júnior Mineiro. Ernecino ampliou numa cobrança de falta aos 39. No segundo tempo, Júnior Mineiro voltou a deixar sua marca aos 27. Já nos acréscimos, aos 47, Caio finalizou a contagem.

O duelo entre Ypiranga e Central, em Santa Cruz do Capibaribe, começou quente, com as duas torcidas protagonizando cenas de violência. Dentro de campo a partida foi equilibrada mas o Ypiranga levou a melhor. Ludemar, aos 30 minutos do primeiro tempo marcou o primeiro gol do jogo.

Já o clássico sertanejo reunindo Petrolina e Salgueiro, em Petrolina, foi melhor para a Fera, mas não sem esforço. Élvis abriu o placar para o Carcará aos 29 do primeiro tempo. Os donos da casa voltaram com tudo no segundo tempo e com quatro minutos já estavam à frente. Daniel a um minuto e Anderson decretaram a virada. Aos 20, Juninho ampliou a vantagem cobrando pênalti.

O Pernambucano dos milhões no estado dos bilhões

São quase R$ 10 milhões captados, compondo a maior receita da história do Campeonato Pernambucano. A 98ª edição do estadual mais popular do país começa neste domingo, com seis jogos do litoral ao Sertão, disposta a seguir quebrando recordes. Com a evolução da massa nas arquibancadas nas últimas cinco temporadas, alcançando 8.548 torcedores por jogo ano passado, com mais de um milhão de pessoas ao todo, o PE2012 pode ser o marco para o incremento financeiro à estrutura local. Rubro-negros e alvirrubros com orçamentos milionários, tricolores com pré-temporada estendida, clubes intermediários reformando estádios e gramados.

Um gasto geral para tentar valorizar uma competição cuja verba exata de R$ 9,353 milhões vem do decano apoio do governo do estado, contrato de transmissão na televisão e patrocinador oficial, seguindo um dos mais modernos modelos de apoio no futebol mundial. Números positivos, sem dúvida, mas que “diminuem” a cada comparação com o progresso econômico de Pernambuco, com produto interno bruto de R$ 100 bilhões. O futebol local até poderia, mas ainda não acompanha esse ritmo.

Há dois anos, o estado cresceu 15%, mais que o dobro da média nacional. Apesar da desaceleração em 2011, o número deve voltar a ser superior, proporcionalmente, ao do país De lá para cá, a única novidade no Pernambucano foi o acerto com a Coca-Cola, num contrato de naming rights, associando a marca à denominação oficial do torneio, gerando R$ 600 mil por ano. Parece pouco. Na verdade, é mesmo. Em 2009, quando a Brahma tentou o mesmo negócio, a proposta foi de R$ 800 mil. A polêmica sobre a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, ainda pendente em Pernambuco, inviabilizou o acordo. Por enquanto, o dado atual não deve sofrer alteração, pois a indústria de refrigerantes assinou até 2014. Mesmo período do contrato exclusivo da Rede Globo para a transmissão das partidas do Estadual, em vigor desde 2010.

O valor de R$ 1,32 milhão, o maior desde a primeira comercialização de todo o campeonato com a TV, em 1998, está bem abaixo do mercado. Na Bahia, cujo futebol disputa com o pernambucano a hegemonia na região – cenário não muito diferente às duas locomotivas econômicas -, a mesma emissora pagou R$ 3 milhões pelo estadual da Boa Terra deste ano. Levando em conta que o contrato também é de cinco temporadas, isso significa uma diferença de R$ 8,4 milhões no período entre as duas federações. Esse é o abismo da estrutura futebolística dos dois estados? Difícil mensurar, apesar da vantagem retomada em 2012 no número de clubes na Série A do Brasileiro, 2 a 1. A diferença, como costuma ocorrer no mercado, em qualquer segmento, foi a concorrência, uma vez que o campeonato baiano vinha sendo exibido pela Rede Record até o interesse da Rede Bahia, afiliada da Globo.

Paralelamente a esses contratos, os clubes buscam parceiros (patrocinadores) para não se distanciar tanto dos principais centros. O Corinthians, por exemplo, receberá uma cota de transmissão do Paulistão de R$ 7 milhões, 74% de toda a receita do Pernambucano. No meio do ano passado, o Superesportes já destacava a necessidade de atrelar o desenvolvimento nos mais diversos polos, sobretudo o de Suape, ao futebol. Na ocasião, o economista André Magalhães, diretor da Datamétrica Consultoria e Pesquisa, adiantou que novas empresas instaladas no estado poderão compor os uniformes dos clubes locais em breve, devido à necessidade de fortalecer a sua imagem. “Empresas que estão no crescendo no mercado precisam aparecer na mídia. Outras maiores, como a Fiat (que está construindo uma fábrica em Goiana), estão chegando e podem conquistar a simpatia da população com o apelo do clube de futebol”, disse.

Curiosamente, a montadora tornou-se foco de especulações sobre um patrocínio triplo aos grandes clubes, repetindo a fórmula adotada em Salvador (Bahia e Vitória) e Belo Horizonte (Cruzeiro e Atlético-MG). Antes desse boom, no entanto, Magalhães prega a mais que necessária profissionalização da gestão nos clubes, com responsabilidade fiscal e mais razão que emoção no trabalho. “Primeiro, os clubes precisam arrumar a casa, de forma profissional, inclusive diretores. É preciso de uma gestão empresarial para correr atrás de patrocínios, porque eles existem”.

Considerando patrocínios e a renda apurada nas 144 partidas, o último Estadual arrecadou R$ 16,26 milhões. O próprio presidente da FPF, Evandro Carvalho, entende que este valor é modesto em relação à nova realidade do futebol nacional, potencializado com as chamadas “supercotas da TV”, com contratos vultosos pela exibição do Brasileirão de 2012 a 2015. “Os três contratos que temos hoje com a competição podem valer de cinco a dez vezes mais em 2015, se o campeonato for bem organizado até lá.”Seguindo o raciocínio, o certame, de quatro meses de duração, poderá valer apenas com os parceiros econômicos a bagatela de R$ 46,7 milhões. Expectativa mais condinzente com a estimativa de toda a economia pernambucana, de R$ 140 bilhões até 2020.



Saiba mais


R$ 3 milhões
É a soma das folhas salariais dos 12 times

R$ 12 milhões
É o valor total que deve ser gasto com salários nos 4 meses de competição.

R$ 1 milhão
É o valor da folha salarial do Sport, a maior do PE2012

R$ 90 mil
É a estimativa do salário de Marcelinho Paraíba, mas o Sport não confirma.

R$ 75 mil
É o que o Náutico pagará por mês à Derley. O maior salário já pago a um atleta do clube.

R$ 45 mil
É a estimativa do salário do técnico Zé Teodoro, que ainda receberá uma grande premiação se for campeão.

SANTA AGORA TEM BALA NA AGULHA

Carlinhos Bala na capital
Carlinhos Bala em nova ciranda na capital…
O atacante é o novo e principal reforço do Santa Cruz para esta temporada.
Por mais que os grandes clubes digam que as portas estão fechadas, a verdade é que elas nunca estiveram cerradas para o Rei de Pernambuco.
Esta será a 8ª passagem de Carlinhos Bala considerando os uniformes tricolor, rubro-negro e alvirrubros. Nos três times, alternou bons e maus momentos.
Ótimos e péssimos, para ser mais exato. Fez a alegria das torcidas na mesma proporção em que colecionou episódios polêmicos.
Há mais de uma década como profissional, começou como Carlinhos, evoluiu para Carlinhos Silva e finalmente ganhou o apelido definitivo, Carlinhos Bala.
Sem dúvida alguma, é um dos grandes personagens recentes do futebol local, positiva e negativamente. Abaixo, a sua carreira no Recife.
É incansável na arte de trocar de uniforme.
1999/2001 – Santa Cruz
2001 – Náutico
2002 – Santa Cruz
2004/2006 – Santa Cruz
2007/2008 – Sport
2009/2010 – Náutico
2011 – Sport
2012 – Santa Cruz

De virada e com dois gols pênalti, Santa Cruz vence o Belo Jardim

A zebra até rondou o Arruda nesta rodada de abertura do Campeonato Pernambucano 2012, mas dois pênaltis livraram uma estreia pífia do Santa Cruz, atual campeão estadual. Neste domingo, o meia Wesley o protagonista da virada coral. Ele f oi o autor dos gols do Tricolor, que venceu o Belo Jardim por 2 a 1.

Os minutos iniciais da partida deram a impressão que o Santa estrearia arrasador. Logo aos 3 minutos, Renatinho inverteu o jogo da esquerda para a direita e encontrou Wesley, livre de marcação. O meia se livrou de um adversário e chutou com perigo ao gol de Belone. O lateral-esquerdo Dutra também experimentou surpreender o goleiro do Belo Jardim. Isso aos 7 minutos de jogo.

Foram sucessivas oportunidades do atual campeão pernambucano abrir o marcador, mas o Belo jardim seguia eliminando os espaços dos corais. Quando não era possível a marcação leal, ia na  base da falta mesmo. É tanto que o zagueiro Fabão levou logo cartão amarelo.O volante Marquinhos também deixou sua marca na canela dos tricolores e, por isso, também levou o amarelo.O Tricolor não desistia. Aos 17 minutos, Memo cabeceou no travessão e Eduardo Arroz pegou o rebote, mas jogou forte por cima da meta de Belone. Até Dutra tentou fazer um golzinho. As poucas subidas do Belo Jardim foram infrutíferas. Aos 24 minutos, júnior Borracha cobrou de forma bisonha uma falta. Por pouco a bola não parou do lado de fora do Arruda.

Quando não esbarrava na forte marcação do time do Belo Jardim, o Santa Cruz tropeçava nas próprias pernas. Teve mais posse de bola, só que as conclusões nem sempre saiam como desejadas.E numa bobeada na marcação, na pequena área, aos 40 minutos,o Belo Jardim foi lá e abriu o marcador. O atacante Candinho recebeu, sozinho na pequena área, cruzamento e só teve o trabalho de encostar de cabeça. Falha geral do setor defensivo do Santa Cruz, inclusive, do goleiro Tiago Cardoso que ainda cogitou sair do gol, mas decidiu ficar.

Depois de balançar as redes,o Belo Jardim se lançou ao ataque e Dutra precisou conter o ímpeto dos adversários,em uma descida rápida, aos 44min.O atacante coral Branquinho desperdiçou a melhor oportunidade da equipe no primeiro tempo. Weslley fez jogada e tocou para o camisa 11. O jogador fez pose que cabecearia acertadamente para o fundo das redes de Belone. Ele se concentrou tanto que a bola terminou indo por fora.Vale frisar que Branquinho estava sem marcador. Para alívio do treinador coral, Zé Teodoro,o árbitro Emerson Sobral encerrou o primeiro tempo.

A conversa do intervalo de partida ocorreu, para os dois times, dentro do gramado. Faltou energia em alguns setores do estádio, incluindo os vestiários. Ali mesmo, parece que Zé Teodoro acertou os ponteiros de sua equipe.Aos 8 minutos, veio a resposta aos puxões de orelha feitas por Zé. Flávio caça-rato fez jogada na grande área e terminou derrubado. Pênalti para o Santa Cruz. O meia Weslley cobrou bonito e deixou tudo igual no Mundão do Arruda: 1 a 1.

Mais pressão coral.Desta fez foi Branquinho quem sofreu falta dentro área. Weslley foi novamente incumbido de cobrar o segundo pênalti do jogo. De novo, o meia tricolor deixou sua marca: 2 a 1. Comemorou com a torcida organizada, mas sem esquecer da "patroa". Fez coração com as mãos e beijou a aliança.

Santa Cruz
2
Tiago Cardoso, Eduardo Arroz (Léo), Éverton Sena, André Oliveira e Dutra (Jéfferson Maranhão); Chicão (Natan), Memo, Weslley e Renatinho; Flávio Recife e Branquinho. Técnico: Zé Teodoro

Belo Jardim 1
Delone; Parral, Fabão, Laerson e Toty; Fábio Recife, Marquinhos (Rogério), Júnior Borracha (Alex) e Diogo Fernandes (Chicão); Tiago Santos e Candinho. Técnico: Givanildo Sales

Estádio: Arruda Árbitro: Émerson Sobral-PE Auxiliares: Jossemmar Diniz e Elan Vieira (ambos de Pernambuco). Público: 28.650 Renda: R$ 226.038 Gols: Weslley (Santa Cruz) e Candinho (Belo Jardim) Cartões Amarelos: Eduardo Arroz, Branquinho e André Oliveira (Santa Cruz); Parral, Marquinhos e Fabão (Belo Jardim) Cartões Vermelhos: Laerson (Belo Jardim)

Sport só empata com o Araripina

Um jogo de dois tempos completamente distintos. Depois de entrar afobado e ser envolvido pelo Araripina na primeira metade da partida, o Sport conseguiu empatar o jogo dominando a etapa final. O 1 a 1 neste domingo serviu para mostrar que ainda há um longo caminho a ser percorrido, antes de os rubro-negros poderem afirmar que têm um time sólido e competitivo.

O primeiro lance do jogo evidenciou a tensão do elenco rubro-negro pela estreia. Numa jogada aparentemente tranquila, próximo à área defendida por Magrão, Moacir e Hamilton se atrapalharam para cortar uma bola e por pouco o Araripina não abriu o placar aos 40 segundos de partida. O lateral foi obrigado a fazer uma falta dura, sendo advertido com o cartão amarelo. Apesar do susto, o sistema defensivo leonino demorou para acordar, passando por mais sufoco em cruzamentos pela direita. Em um deles, Júnior Sertânia, auxiliado pelo vento, obrigou Magrão a praticar grande defesa.

Depois de conseguir equilibrar as ações no meio de campo, o time da Ilha do Retiro mostrou outra deficiência normal para o início da temporada. Ainda que mantivessem a posse de bola por mais tempo, os rubro-negros erravam passes excessivamente, oferecendo oportunidades para contra-ataques perigosos. Em um deles, aos 36, Cristóvão livrou-se da marcação de Rithelly e chutou forte, à meia altura. Mais uma vez, Magrão precisou salvar o Leão. O gol do Bode estava maduro e saiu aos 39, em nova jogada pelas laterais. Júnior Sertânia aproveitou o espaço na intermediária do Leão e procurou Vanderlei próximo à marca de pênalti. Como antes, o atacante do Araripina subiu mais alto que Montoya e desviou de cabeça, vencendo Magrão.

A solução encontrada por Mazola para mexer com seu time foi promover a substituição de Naldinho por Renato, que passou a atuar na lateral-direita, enquanto Moacir foi deslocado para a meia. Apesar de nenhuma mudança tática ter sido observada, o Sport cresceu sensivelmente. Principalmente porque as peças ofensivas passaram a se mexer mais. Logo veio a primeira grande chance leonina. Em boa jogada pela linha de fundo, Moacir tocou para Jheimy, que se livrou do marcador com um drible curto na pequena área e tocou na saída de Davi, mas o goleiro do Bode conseguiu se recuperar.

Mas o Sport seria recompensado pela mudança de atitude de seus atletas. Numa linda jogada, Jheimy se livrou do marcador pendurado nas suas costas com um toque sutil na bola. Na sequência, enfiou para Renato, que passava com velocidade pela direita. Com um toque, o lateral entrou sozinho na grande área e com o outro, empatou a partida num chute rasteiro.

O Araripina, que já não tinha o pique do primeiro tempo, sentiu o golpe, e foi envolvido pelos visitantes. Aos 32, o Sport chegou muito perto de empatar, quando Renato balançou a barra defendida por Davi com uma bomba no travessão. Mas o desempate não veio. Na quarta-feira, o Sport enfrenta o América, no Arruda, já que o gramado da Ilha do Retiro ainda não está em condições de ser utilizado. O Bode, por sua vez, encara o Central, em Caruaru.

FICHA DO JOGO


Araripina

Davi; Júnior Sertânia, Ivison, Oliveira (Índio) e Ailton; Gideon, Marcelo Pitbull, Vassoura (Índio) e Misael; Vanderlei e Cristóvão (Jameson). Técnico: Mirandinha.

Sport
Magrão; Moacir, Montoya, Tobi e Renê; Hamilton, Rithelly (Milton Júnior) , Naldinho (Renato) e Willians; Anderson Paraíba (Jackson) e Jheimy. Técnico: Mazola Júnior

Local: Chapadão do Araripe. Árbitro: Nielson Nogueira. Assistentes: Erich Bandeira e Pedro Wanderley. Gols: Vanderlei (A) e Renato (S). Cartões amarelos: Júnior Sertânia, Aílton (A), Moacir, Hamilton e Tobi (S). Público: 6.360. Renda: R$ 43.500,00.

Náutico supera fisico e desentrosamento e vence o Porto na estreia do PE2012

O Náutico fez uma boa apresentação de estreia no Campeonato Pernambucano. Neste domingo, o Timbu fez 2 x 0 no Porto, no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru. O Timbu superou o desentrosamento e não deixou a dever na parte física ao jovem time do Gavião. Dentre os destaques da equipe estiveram os volantes Lenon e Souza, que marcou o segundo gol da equipe. Na próxima rodada, quarta-feira, o time de Rosa e Silva enfrenta o Petrolina, no estádio dos Aflitos.

O técnico Waldemar Lemos cumpriu o prometido e o Náutico que iniciou a partida contra o Porto lembrou a equipe aguerrida, firme na marcação, que conquistou o acesso à Série A em 2011. O Timbu encaixou bem o seu jogo e não deixou o adversário se movimentar como queria. Dar espaço ao jovem time do Gavião poderia ser perigoso, devido à superioridade física do adversário nesse início de temporada.

A escalação do Náutico surpreendeu, com a presença do jovem João Ananias na lateral-direita e de Siloé no ataque. No meio, Lenon ocupou a vaga de Derley, que não ficou regularizado. Uma das preocupações sobre o time do Náutico era quanto ao posicionamento dos três volantes. Pelo que se viu em campo, Lenon ficou mais fixo, enquanto Elicarlos e principalmente Souza (que fez o papel desempenhado por Derley) saíam para o jogo.

O Náutico abriu o placar com justiça aos 19 minutos, de bola parada. Jefferson cobrou falta na área e Ronaldo Alves subiu bem de cabeça, marcando o primeiro gol do PE2012. O Timbu dominava o jogo com certa facilidade, chegando a trocar alguns bons passes. Criou chances de ampliar o placar, mas só fez 2 x 0 no final do primeiro tempo. Aos 38, Souza tabelou com cascata e recebeu na área. Ele dominou e bateu na saída do goleiro.

No segundo tempo, o Náutico manteve a postura de marcação e teve até mais trabalho, pois o Porto, mais ofensivo, partiu em busca do empate. O Timbu, por sua vez, preferiu esperar o adversário no seu campo e sair nos contra-ataques. Embora o Gavião tenha assustado mais que na primeira etapa, as melhores oportunidades foram alvirrubras, que desperdiçou chances com Jefferson, Marlon, Rogério e Elicarlos.

Na metade da etapa final, o físico começou a pesar. Tanto que as três substituições efetuadas por Waldemar Lemos foram de jogadores que chegaram há pouco tempo: Siloé, Cascata e Jefferson. Visivelmente o Timbu puxou o freio de mão, após tantas chances desperdiçadas. O Porto, porém, não mostrou força para tirar proveito disso. A jovem equipe de Caruaru cedeu muitos espaços durante a partida inteira e vai ter que melhorar bastante no restante da competição. Já o Alvirrubro surpreendeu, mostrando um bom toque de bola, mesmo com o time em fase de entrosamento.

Porto

Romero; Baiano, Moisés, Sandro Miguel e Altemar; Rodolfo Potiguar, Renan (Tadeu), Robertinho (Kiros) e Diego Costa (Macelo); Joelson e Fabinho

Náutico

Gideão; João Ananias, Marlon, Ronaldo Alves e Jefferson (Hélder); Lenon, Elicarlos, Souza e Cascata (Phillip); Siloé (Henrique) e Rogério

Banco: Rodrigo Carvalho; Auremir, Diego Bispo, Hélder, Phillip, Henrique e Anderson

Local: Luiz Lacerda (Caruaru). Árbitro: Cláudio Mercante. Assistentes: Ubirajara Ferra e Alcides Lira. Gols: Ronaldo Alves, Souza Cartões amarelos: Altemar, Rodolfo Potiguar, Fabinho (P), Henrique. Público e renda: não divulgados.