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22 de janeiro de 2012

Volante Diogo ansioso pela estreia com a camisa rubro-negra diante da torcida

A contusão do lateral-direito Renato pode abrir espaço para a estreia de uma das principais contratações do Sport para a temporada 2012. O volante Diogo foi promovido para o time titular pelo técnico Mazola assim que o atleta contundido saiu de campo. Com a entrada do ex-jogador do Fluminense, o Sport passa atuar com três volantes no meio e Thiaguinho na lateral.

"Com essa formação, fica melhor para Marcelinho já que ele não precisa voltar muito. Também podemos dar mais tranquilidade na cobertura dos laterais", disse Diogo. "Os três vão ter liberdade para chegar no ataque. Não somos mais garotos. Conhecemos muito bem as nossas características e todos podem chegar um pouco mais a frente, sabendo que também é necessário fazer a cobertura", acrescentou.

Ainda durante a entrevista, Diogo lamentou o fato de a provável oportunidade aparecer no momento em que o companheiro sofreu uma contusão. "Eu ainda não sei se vou jogar. Na verdade, torço para que Renato esteja bem e possa jogar. Mas venho trabalhando forte para ter essa oportunidade", declarou.

Diretoria libera entrada da imprensa na Ilha e se posiciona sobre adiamento

O diretor patrimonial do Sport, Otávio Coutinho, teve a incumbência de esclarecer a versão do Sport sobre a condição do gramado da Ilha do Retiro. Segundo o diretor, a decisão da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) foi acertada. Afinal, pela manhã, uma gramado do estádio estava um "mar".

“As chuvas do sábado para o domingo foram muito fortes. Coincidentemente, a maré também estava alta. Isso acabou dificultando o escoamento da água. Quem esteve ontem (sábado), viu que isso daqui era um verdadeiro mar. Entre às 7h e 9h, que não houve chuva, eu deixei o campo sem água. Mas, das 9h às 9h25, voltou a ter uma pesada chuva e água voltou novamente porque não há um poder rápido de escoamento”, disse Otávio Coutinho.
O diretor rubro-negro ainda afirmou que a possibilidade de a nova grama, plantada há 30 dias, soltar do terreno com a realização de uma partida não existe, apenas em situações extremas. "O que a gente promete é que, para o clássico do próximo domingo, nós vamos fazer pequenas melhorias na drenagem do gramado. Com essa chuva, vimos as áreas que estão com mais água e vamos trabalhar mais forte nesses setores", afirmou, referindo-se ao confronto contra o Náutico.

As palavras de Coutinho foram dadas após a imprensa observar a condição do terreno às 15h30. Antes, contudo, a entrada no estádio não foi permitida. Apesar disso, o Superesportes conseguiu flagar o momento da vistoria da FPF no estádio. Às 12h30, o gramado estava com muitas poças e encharcado. Mais tarde, havia melhorado bastante. Porém, na barra que fica próxima ao sapotizeiro, estava bastante castigado pela chuva.
Indefinição
Em princípio, o jogo entre Sport e Petrolina está marcado para acontecer na Ilha do Retiro, mas, se as chuvas persistirem, o local pode ser modificado. A FPF fará uma nova vistoria na manhã desta segunda-feira para decretar o local do confronto. 

Em partida de "4 times", Santa Cruz vence o Serra Talhada de virada por 4 a 2


Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Quem assistiu ao jogo Santa Cruz e Serra Talhada teve a incrível oportunidade de assistir a quatro times em campo. O Caganceiro começou atacante e acabou atacado. Já o Tricolor, teve um início de time pequeno e terminou o jogo como o gigante que é. Vitória por 4 a 2, de virada, sobre time sensação do Estadual, em pleno estádio Nildo Pereira, em Serra Talhada, na tarde deste domingo. Êxito ainda mais valioso por que o Mais Querido começou o jogo perdendo por 2 a 0 e conseguiu se transformar de maneira comemorável durante o jogo. Boa perspectiva para um time que começou o ano causando desconfiança da sua torcida.

O primeiro tempo teve dois momentos completamente distintos. As duas equipes revezaram entre ótimos e péssimos momentos. Os primeiros vinte minutos foram amplamente do Serra Talhada. Em dez minutos, o time da casa marcou dois gols. Parecia que a Laranja Mecânica faria mais uma partida implacável. A torcida já pedia mais uma goleada. Não era para menos. Atacando rápido, o time da casa encontrava facilidade para chegar ao ataque, frente a um adversário acuado e perdido em campo. Aos cinco minutos, Elton cobrou escanteio e Raniere testou no canto esquerdo: 1 a 0. O  Santa Cruz apenas assistia a pressão do adversário e cinco minutos depois, o que parecia inevitável aconteceu. Pênalti para o Serra e Enercino cobrou com perfeição.

Quando tudo levava a crer que o Cangaceiro "assassinaria" mais um oponente de maneira avassaladora, eis uma simples, porém importante, mudança que faria a diferença no jogo. O técnico Zé Teodoro adiantou Renatinho, deixando o lateral como um ponta pela esquerda. Mais atento, o Tricolor não só equilibrou o jogo, como reverteu completamente a situação. Do meio da primeira etapa para frente, o Mais Querido passou a dominar e atacar sob pressão. Deu certo e o empate viria em 20 minutos. Primeiro, Flávio Caça-Rato. O atacante fez boa tabela com Branquinho e mandou no cantinho. Belo gol. Foi, então, a vez do Serra recuar e sentir o golpe do gol sofrido. Era pressão total coral, quando, aos 42 minutos, após bate-rebate na área, a bola sobrou para Eduardo Arroz colocar a bola no mesmo  cantinho encontrado por Caça-Rato. Parecia até replay ver a bola entrando. Era o fim de um primeiro tempo rigorosamente igual.

Carregado por Weslley, o Santa Cruz começou o segundo tempo da mesma maneira: pressionando e atacante como soberano no jogo. Em cinco minuto, Renatinho, Natan e Branquinho perderam gols incríveis e o Serra ainda teve o volante Elton expulso, ao tomar o segundo amarelo corretamente. Virou um jogo de ataque contra defesa. O Tricolor dominava as ações da partida e era impressionante as seguidas oportunidades seguidas que o time perdia diante do passivo Serra.

Nervoso com o excesso de preciosismo do time, Zé Teodoro começou a reclamar muito da arbitragem e foi expulso. Perdeu de ver o golaço de Wesley. O melhor jogador em campo foi coroado com um chutaço de longa distância. Pegando "na veia", o meia viu bola percorrere morrer no ângulo. Ainda deu tempo para Léo fazer mais um gol no acréscimo. Goleada. Era o gol da vitória e da redenção tricolor.

Ficha técnica

Serra Talhada 2
Bruno; Rogério (Joãozinho), Alex Costa, Raniere e Janeílton; Marcondes (Canhoto) , Jaíldo, Élton e Enercino (Rincon); Erick e Caio.
Técnico: Reginaldo Souza.

Santa Cruz 4
Tiago Cardoso; Eduardo Arroz (Jeferson Maranhão), Éverton Sena, André Oliveira e Renatinho; Anderson Pedra (Chicão), Memo, Natan (Léo) e Weslley; Flávio Caça-Rato e Branquinho.
Técnico: Zé Teodoro.

Local: Estádio Nildo Pereira. Árbitro: Nielson Nogueira Dias. Assistentes: Erich Bandeira e Wilton Lins. Gols: Raniere, Enercino (ST); Flávio Caça-Rato, Eduardo Arroz e Weslley e Léo (SC) Cartões amarelos: Alex Costa, Élton, Rincon (ST); André Olveira, Éverton Sena, Weslley, Flávio Caça-Rato (SC). Cartão Vermelho: Elton (ST). Público: 5.036 Renda: R$ 35.285

Waldemar Lemos fala pouco em falhas e valoriza a obediência tática do Timbu

Ao término da partida contra o Araripina, pela terceira rodada do Pernambucano 2012, o técnico Waldemar Lemos mudou um pouco o discurso e se mostrou mais satisfeito com o desempenho do Náutico. Embora o time tenha caído de produção no segundo tempo e até sofrido pressão do adversário, o treinador preferiu deixar as falhas de lado e valorizar a obediência tática dos seus jogadores, que levou o Timbu à terceira vitória consecutiva (por 1 a 0) e o manteve na liderança do estadual. Amanhã, os alvirrubros só poderão ser ultrapassados pelo Serra Talhada no saldo de gols.

Waldemar Lemos destacou o posicionamento de Cascata e Eduardo Ramos, que jogaram juntos pela primeira vez, com a missão de municiar Rogério, único titular do ataque alvirrubro no duelo contra o Araripina. Questionado sobre a escolha em montar a equipe no 4-5-1, com três volantes e sem um homem de referência na frente, o treinador falou em versatilidade. "No futebol, a gente precisa ter algumas variações de jogo", afirmou.

A necessidade de corrigir os erros, salientada por Waldemar nos dois primeiros jogos do campeonato, desta vez, não teve muito espaço nas entrevistas. O "paizão", inclusive, afirmou que o time não caiu de produção na segunda etapa e soube se portar bem durante a partida, impedindo a armação de jogadas no meio-campo do Araripina e segurando o resultado de 1 a 0. "A pressão do adversário é normal, já que o estádio estava lotado e, em casa, o time tem aquela obrigação de vencer. Mesmo assim, criamos um bom número de oportunidades no segundo tempo. Acredito que temos bastante condição de seguir bem na competição."

Na única vez em que mencionou os erros cometidos pela equipe, o treinador preferiu responsabilizar o calendário apertado do Pernambucano. "A gente vai consertando isso com o passar do tempo. Infelizmente, não podemos trabalhar durante a competição", disse.