O endereço não poderia ser mais apropriado para um estádio de futebol. Com acesso pela avenida Brasil, a principal do populoso bairro de Rio Doce, em Olinda, e ladeado pela avenida Jules Rimet (fundador da Fifa, que deu nome à taça do tricampeonato Mundial da Seleção Brasileira). É nesse local onde está sendo erguido o mais novo estádio de futebol do município. Por enquanto, ele ainda não tem um nome - é tratado como “Complexo Esportivo de Rio Doce”.
Olinda ganhou um estádio reformulado em 2010, o Municipal Eugênio Araújo, conhecido como Olindão. A reforma custou R$ 1 milhão e foi custeada pela Prefeitura Municipal em parceria com o Ministério dos Esportes. O local ganhou novas instalações e uma arquibancada, com capacidade para 4 mil pessoas. Nos últimos dois anos vem recebendo os jogos do Olinda Futebol Clube, que disputa a Série A2 do Pernambucano e é presidido pelo prefeito da cidade, Renildo Calheiros (PC do B).
O projeto do complexo de Rio Doce é bem mais ambicioso que o do Olindão. De semelhante, os dois estádios têm somente a origem: ambos surgiram em lugares que antes eram campos de pelada. O investimento na nova praça esportiva é bem maior: gira em torno dos R$ 7 milhões, também angariados em parceria com o Ministério dos Esportes - sob o comando do PC do B. A capacidade é mais que o dobro: 10.700 lugares, incluindo 940 cadeiras cobertas. A construção ficou a cargo da empresa Rotec Engenharia, vencedora da licitação.
A obra do estádio, que começou em julho de 2011, segue a todo vapor no canteiro em Rio Doce. Quando for inaugurado, o complexo vai “tomar” do Olindão o direito de receber os jogos do Olinda FC, que tenta novamente o acesso à Série A1 do Estadual – em 2011 ficou perto, terminando em quarto lugar.
As alas norte e sul de arquibancadas já estão completamente prontas, enquanto a leste tem 50% da estrutura terminada e 100% da fundação completa. A oeste é a mais trabalhosa, pois vai receber as cadeiras (todas em fibra) e cabines de imprensa (dez no total), sendo mais alta que as demais e coberta. “Como é mais alta, essa parte dá mais trabalho. As cabines de imprensa ficarão a 10 metros de altura. Além disso, toda estrutura de vestiários e demais salas ficarão por baixo desse setor”, explicou Ezequiel Rodrigues de Almeida, profissional designado pela prefeitura para coordenar o projeto.
No início do ano, o canteiro de obras foi visitado por uma comissão da Fifa que avaliou o estádio, um dos candidatos pernambucanos a tornar-se um Centro de Treinamento de Seleções (CTS). Foram feitas diversas exigências, que procuraram ser atendidas. Uma delas, no entanto, será difícil. Os técnicos se preocupam bastante com a privacidade e o terreno é rodeado por conjuntos residenciais. Apesar disso, Ezequiel mostra esperança que o projeto que ele conduz faça parte da Copa do Mundo. “Acho que vamos conseguir, temos toda capacidade de estrutura para receber esses treinos de seleção”, disse.
Complexo Esportivo de Rio Doce
Área total: 32.252 m2
Área construída total: 6.575 m2 (edificações + arquibancadas)
Área construída de arquibancada: 4.195 m2
Número de operários: 96
Capacidade do estádio: 10.700 (940 cadeiras)
Vagas de estacionamento: 131
Dimensões do campo: 105 metros / 64 metros
Olinda ganhou um estádio reformulado em 2010, o Municipal Eugênio Araújo, conhecido como Olindão. A reforma custou R$ 1 milhão e foi custeada pela Prefeitura Municipal em parceria com o Ministério dos Esportes. O local ganhou novas instalações e uma arquibancada, com capacidade para 4 mil pessoas. Nos últimos dois anos vem recebendo os jogos do Olinda Futebol Clube, que disputa a Série A2 do Pernambucano e é presidido pelo prefeito da cidade, Renildo Calheiros (PC do B).
O projeto do complexo de Rio Doce é bem mais ambicioso que o do Olindão. De semelhante, os dois estádios têm somente a origem: ambos surgiram em lugares que antes eram campos de pelada. O investimento na nova praça esportiva é bem maior: gira em torno dos R$ 7 milhões, também angariados em parceria com o Ministério dos Esportes - sob o comando do PC do B. A capacidade é mais que o dobro: 10.700 lugares, incluindo 940 cadeiras cobertas. A construção ficou a cargo da empresa Rotec Engenharia, vencedora da licitação.
A obra do estádio, que começou em julho de 2011, segue a todo vapor no canteiro em Rio Doce. Quando for inaugurado, o complexo vai “tomar” do Olindão o direito de receber os jogos do Olinda FC, que tenta novamente o acesso à Série A1 do Estadual – em 2011 ficou perto, terminando em quarto lugar.
As alas norte e sul de arquibancadas já estão completamente prontas, enquanto a leste tem 50% da estrutura terminada e 100% da fundação completa. A oeste é a mais trabalhosa, pois vai receber as cadeiras (todas em fibra) e cabines de imprensa (dez no total), sendo mais alta que as demais e coberta. “Como é mais alta, essa parte dá mais trabalho. As cabines de imprensa ficarão a 10 metros de altura. Além disso, toda estrutura de vestiários e demais salas ficarão por baixo desse setor”, explicou Ezequiel Rodrigues de Almeida, profissional designado pela prefeitura para coordenar o projeto.
No início do ano, o canteiro de obras foi visitado por uma comissão da Fifa que avaliou o estádio, um dos candidatos pernambucanos a tornar-se um Centro de Treinamento de Seleções (CTS). Foram feitas diversas exigências, que procuraram ser atendidas. Uma delas, no entanto, será difícil. Os técnicos se preocupam bastante com a privacidade e o terreno é rodeado por conjuntos residenciais. Apesar disso, Ezequiel mostra esperança que o projeto que ele conduz faça parte da Copa do Mundo. “Acho que vamos conseguir, temos toda capacidade de estrutura para receber esses treinos de seleção”, disse.
Complexo Esportivo de Rio Doce
Área total: 32.252 m2
Área construída total: 6.575 m2 (edificações + arquibancadas)
Área construída de arquibancada: 4.195 m2
Número de operários: 96
Capacidade do estádio: 10.700 (940 cadeiras)
Vagas de estacionamento: 131
Dimensões do campo: 105 metros / 64 metros
