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27 de abril de 2012

Gallo não revela escalação, mas diz que time não terá surpresas no clássico

O técnico Alexandre Gallo não revela nenhum detalhe sobre a escalação do Náutico para decisivo jogo contra o Sport, no domingo. Nenhuma dica, pista ou mesmo um deslize partiu do treinador na entrevista desta sexta-feira. O máximo que o comandante disse sobre a formação do time foi de que ela será baseada no "equilíbrio" e sem grandes surpresas.

A escalação foi testada no treino da quinta-feira, fechado no CT Wilson Campos. As interrogações sobre a formação alvirrubra são quanto aos substitutos de Marlon, que é dúvida para a partida, e Elicarlos, que está suspenso. No lugar do primeiro deve jogar César Marques. No do segundo, as alternativas são três: Tozo, Lenon ou Ramirez.

Na lateral-direita, a permanência de João Ananias, titular no último jogo, não é certa. Ele pode ser substituído por Auremir ou Marquinho. QUestionado sobre as possíveis alterações, Gallo não descartou nenhuma. "Todas as possibilidades podem acontecer. Vamos segurar a escalação para incomodar o adversário, mas o time não vai ter muitas surpresas não", afirmou o treinador.

Emocionado, Mazola agradece elenco e se mostra tranquilo quanto ao futuro

Ninguém cogita a desclassificação. Não há plano B ou aparente aflição sobre a permanência para a disputa da Série A. Mas, intimamente, os rubro-negros sabem dos prejuízos caso não conquistem o título ou, pior ainda, não cheguem à final do PE2012. Um dos mais ameaçados, haja vista a pressão da torcida, é o treinador Mazola Júnior. Preocupação tirada de letra. "Antes, esta situação me chateava. Hoje, tem que dominar no peito e tocar. No 1, 2", declarou, em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira.

Com um jeito sisudo frente às câmeras, o técnico leonino ficou emocionado, com o rosto ruborizado, ao saber de uma campanha, encabeçada por Marcelinho Paraíba, para dedicar o título ao treinador. "Fico orgulhoso. Ver jogadores desse nível fazendo esse trabalho e tão comprometidos com o treinador. Gosto muito dessa atitude, por ser da forma como eu e a comissão técnica somos com eles, a simbiose com o grupo, a nossa conduta frontal com eles", afirmou. "Logo o Marcelinho, que trabalhou com tantos treinadores mundo afora. É a maior prova de que eu não sou qualquer um", complementou.

Ao comentar sobre o pedido de saída de Pep Guardiola do comando do Barcelona, Mazola externou o lamento com a realidade brasileira. "Se tivessem essa paciência por aqui, logo com um treinador que veio da base, como o Guardiola. Seria tão bom ter essa abertura, fazer com que a filosofia se concretize e os automatismos sejam criados. Mas aqui a cultura é muito diferente", comparou.

Sobre o futuro, Mazola é cético. "É como o próprio presidente diz sempre: 'A gente não sabe nem o que vai acontecer amanhã'. Não sei nem se vou estar vivo, quanto mais ser treinador do Sport", concluiu.