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17 de junho de 2012

Com gol no último minuto, Náutico derrota o Grêmio por 1 a 0

Foi no sufoco, na luta, na superação. A imagem de alguns jogadores do Náutico, caídos no gramado, num misto de exaustão e emoção, após o apito final do árbitro, dizia tudo. A vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio veio no último minuto, depois de uma partida bastante truncada, de forte marcação dos dois lados. Um resultado importante para a classificação. O Timbu foi a sete pontos, avançando para a décima colocação.

FICHA DO JOGO
Náutico

Felipe; Auremir, Gustavo, Ronaldo Alves e Lúcio (Cléverson); Elicarlos, Derley, Martinez e Souza (Breitner); Rhayner e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo

Grêmio

Victor; Edilson (Tony), Gilberto Silva, Werley (Douglas Grolli) e Pará; Vilson, Léo Gago e Marco Antônio; Kleber, Miralles (Rondinelli) e Marcelo Moreno. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Estádio: Aflitos. Árbitro: Manoel Lopo Garrido (BA). Assistentes: Roberto Braatz (FIFA-PR) e Marcos Rocha de Amorim (BA). Gol: Ronaldo Alves. Cartões amarelos: Marcelo Moreno, Kléber e Rondinelli (G). Cartão vermelho: Douglas Grolli. Público: 14.006. Renda: R$ 247.700.

Kieza é apresentado oficialmente como jogador do Náutico

Enfim, o reencontro. Após assinar com o Náutico, o atacante Kieza foi apresentado à torcida nesta domingo, antes do confronto com o Grêmio. A euforia começou logo na chegada do jogador aos Aflitos. A passagem dele até o vestiário, acompanhado do presidente Paulo Wanderley, foi uma mostra do que o aguardava um pouco mais tarde. Quando ele entrou no gramado, a vibração foi grande nas arquibancadas.

No vestiário, Kieza foi apresentado ao grupo e deu uma força para os companheiros que foram a campo. Em seguida, o atacante concedeu entrevista à imprensa. Em primeiro lugar, comemorou o retorno ao clube que, como ele já havia afirmado, "nunca deveria ter saído". "Estou muito feliz em ter acertado esse retorno. Nunca escondi de ninguém que minha vontade era de volta. Felizmente, agora as coisas se acertaram", afirmou.

Cruzeiro rejeita proposta e Sport desiste da contratação do meia Souza

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Além da derrota para o Bahia, o Sport retorna de Salvador com um outro revés. A rápida negociação com o meia Souza, do Cruzeiro, sofreu uma reviravolta. Os rubro-negros iniciaram os contatos com o atleta após o confronto com a Raposa, mas depois de acertarem os detalhes com os atletas e seus representantes, os dirigentes do Leão receberam um “não” da equipe mineira.

O primeiro contato partiu do próprio jogador. Sem espaço com Celso Roth, Souza sondou um atleta do elenco rubro-negro, que passou à diretoria rubro-negra a informação do interesse do meia em uma transferência para a Ilha do Retiro. A partir daí, as negociações caminharam em passo acelerado. Com um investidor pagando mais da metade do seu salário, o atleta encaixava-se dentro da realidade financeira leonina.

O vazamento da notícia, entretanto, complicou a negociação. Pressionado, Celso Roth acionou Souza no decorrer do confronto com o Figueirense, no sábado. E o meia resolveu. Numa jogada individual, ele deu um belo passe para Wellington Paulista marcar o gol da vitória mineira. Depois disso, técnico e jogador resolveram as diferenças e trocaram elogios. Sobrou para o Sport, que recebeu um telefonema pouco tempo depois, informando que o presidente do Cruzeiro não tinha interesse em liberar o jogador.

A negativa aumentou a apreensão da torcida rubro-negra. A cobrança pela contratação de um meia é quase sufocante e os dirigentes já começam a ampliar o filtro. Esta semana, a busca por um jogador da posição será retomada. Ao que tudo indica, a restrição com relação à idade do atleta será revista.

Sport joga mal, perde para o Bahia e se aproxima da zona de rebaixamento





FELIPE OLIVEIRA/AGIF/AE
Bruno Aguiar foi o autor do único gol leonino no "Clássico do Nordeste" em Salvador


Como prometido, o Sport mudou sua forma de jogar. E pagou caro por isso. Sem que seu sistema defensivo repetisse os bons desempenhos dos confrontos anteriores e esbarrando em suas deficiências técnicas, o Leão perdeu por 2 a 1 para o Bahia, em Pituaçu. Nem mesmo o grave erro da arbitragem no primeiro gol tricolor livrou a diretoria leonina das duras críticas da torcida. Sem pontuar há duas rodadas, os rubro-negros se aproximaram perigosamente da zona de rebaixamento e agora precisam lutar contra um outro adversário: a crise.

BahiaMarcelo Lomba; Fabinho, Danny Morais, Titi e Ávine; Fahel, Diones, Magno (Vander) e Jones (Hélder); Júnior e Elias (Lulinha). Técnico: Paulo Roberto Falcão.

Sport
Magrão; Renato (Reinaldo), Bruno Aguiar, Edcarlos e Rivaldo; Tobi, Rithely, Marquinhos Paraná (Renê) e Thiaguinho (Willians); Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo. Técnico: Vágner Mancini.

Local: Estádio Pituaçu (Salvador).
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (Asp Fifa-SP)
Assistentes: Márcio Luiz Augusto (SP) e Anderson Moraes Coelho (SP)
Gols: Elias, Fahel (B) e Bruno Aguiar (S).
Cartões amarelos: Titi (B), Willians, Rithely e Tobi (S)

Náutico recebe o Grêmio tentando superar o histórico de confrontos



Araújo é a esperança de gols do Náutico. Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem
Lutando contra um tabu que já dura 21 anos, o Náutico tentará vencer o Grêmio neste próximo domingo, nos Aflitos, às 18h30, em partida válida pela quinta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O jogo é visto como a chance do Timbu finalmente conseguir exorcizar o fantasma do clube gaúcho. Os alvirrubros não sabem o que é vencer o Grêmio desde o longínquo 7 de abril de 1991. Na ocasião, o Náutico venceu por 3x1, nos Aflitos. Depois disso, foram só derrotas e empates, incluindo a temida "Batalha dos Aflitos" de 2005.

Números à parte, a partida também é encarada como a oportunidade do Náutico alcançar a segunda vitória consecutiva e alçar posições superiores na competição. Os alvirrubros estão em 13° com quatro pontos somados. O tricolor gaúcho está em terceiro com nove.

Para este confronto, o técnico Alexandre Gallo tem alguns problemas defensivos. O zagueiro Marlon segue de fora devido a problemas na coxa direita, enquanto que o também zagueiro Márcio Rozário está suspenso devido a expulsão diante do Botafogo. Sem os dois, o comandante alvirrubro deve utilizar o jovem Gustavo ao lado de Ronaldo Alves.

Náutico: Felipe; Auremir, Ronaldo Alves, Gustavo e Lúcio; Elicarlos, Derley, Souza e Martinez; Rhayner e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo.

Grêmio: Victor; Gabriel, Werley, Gilberto Silva e Pará; Vilson, Léo Gago, Souza e Marco Antonio; Kleber e Marcelo Moreno. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Competição: Campeonato Brasileiro - Série A. Local: Aflitos. Horário: 18h30 (Horário de Recife). Árbitro: Manuel Nunes Lopo Garrido. Auxiliares: Roberto Braatz e Marcos Rocha de Amorim. Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia).

Sport encara o Bahia em busca da vitória fora de casa


Zagueiro Tobi deverá voltar para a cabeça de área. Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem

Ainda em busca da primeira vitória fora de casa, o Sport encara o Bahia neste próximo domingo, 17, no estádio Pituaçu, em Salvador. A partida é válida pela quinta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Leão venceu apenas na Ilha do Retiro e está em 11º com cinco pontos, enquanto o tricolor baiano está em 17º com apenas dois.
O confronto também conta como um tabu. Em jogos oficiais, o time rubro-negro só venceu o adversário na capital baiana uma única vez. A vitória por 2x1 ocorreu no dia 18 de outubro de 1989, há quase 23 anos, pela Série A do Brasileiro.

Ficha da partida - Bahia x Sport

Bahia: Marcelo Lomba; Fabinho, Danny Morais, Titi e Ávine; Fahel, Diones, Lulinha Diego; Vander (Ciro) e Júnior . Técnico: Paulo Roberto Falcão.

Sport: Magrão; Renato, Bruno Aguiar, Edcarlos e Rivaldo; Rithelly, Tobi, Marquinhos Paraná e Thiaguinho; Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo. Técnico: Vágner Mancini.

Competição: Campeonato Brasileiro - Série A. Local: estádio Pituaçu, Salvador. Horário: 16h. Árbitro: Guilherme Cerreta de Lima. Assistentes: Márcio Luiz Augusto e Anderson J. Moraes Coelho.

Náutico oficializa contrato com Kieza até junho de 2013



Foto: Guga Matos/JC Imagem

A informação já era conhecida. Faltava a confirmação oficial. E ela veio na noite deste sábado. O Náutico confirmou em seu site oficial que contratou o atacante Kieza.
O artilheiro da Série B 2011, com 21 gols, volta aos Aflitos com contrato até junho de 2013. Com isso, o jogador ficará também para o próximo Campeonato Pernambucano e a Copa do Brasil, mas não para o Brasileirão 2013.
O Timbu garante que terá direito a um percentual em caso de algum clube comprar o jogador até lá. Mas não informa qual é esse percentual.
Kieza será apresentado à imprensa antes do jogo entre Náutico e Grêmio neste domingo. Depois entrará em campo para ser apresentado à torcida.
“Este retorno representa muito na minha carreira. A torcida sabe que eu não queria jamais ter saído do Náutico. To voltando para casa e a realidade eu já sentia assim voltando para um clube que eu aprendi a amar,” disse Kieza, na nota publicada pelo clube.

EXCLUSIVO! Há 50 anos, o Brasil era bicampeão mundial de futebol



Djalma Santos, Zito, Gilmar, Zózimo, Nilton Santos e Mauro (em pé). Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo e Zagallo (agachados). Este era o esquadrão do bi
Quando o árbitro soviético Nikolaj Latychev deu o apito final para partida entre Brasil e Tchecoslováquia, no dia 17 de junho de 1962, a história da Copa do Mundo do Chile estava decretada. A seleção brasileira venceu de virada por 3 a 1 com gols de Amarildo, Zito e Vavá. Masopust anotou para os tchecos. Há 50 anos, o futebol brasileiro se sagrava bicampeão mundial. A taça Jules Rimet, a do mundo, como em 1958, era outra vez nossa como bem dizia a música. A festa era outra vez brasileira.

No entanto, diferentemente de 58, ano do primeiro título mundial, na Suécia, o personagem principal não seria Pelé. Não que o "rei de futebol" estivesse ausente no grupo de 62. Pelé estava convocado e era uma das estrelas daquela equipe, que era a base do mundial anterior. Porém, uma contusão muscular na perna direita durante a segunda partida da competição tiraria Pelé do restante da disputa. Aquela Copa do Mundo estava reservada para outros dois nomes, Garrincha e Amarildo.

Garrincha chamou a responsabilidade naquele mundial

O primeiro já era conhecido do público brasileiro pelos seus dribles e pela sua técnica com a bola no pé. Astro do Botafogo e campeão mundial com a seleção em 1958, Garrincha não precisava de maiores apresentações. Todos já o conheciam. Logo, com a contusão de Pelé, imagiva-se que Garrincha assumisse o papel de destaque no Brasil. O que poucos presumiam, era que o "anjo das pernas tortas" fosse ser o craque daquela Copa do jeito que foi. Foram quatro gols naquele mundial e exibições que encataram até mesmo os companheiros. "Nós tivemos a felicidade de ter um fantástico Mané Garrincha naquela Copa. Foi incrível", disse o ex-ponta-esqueda Pepe, um dos jogadores presentes naquele título, para a reportagem do Blog do Torcedor/NE10.

Já Amarildo tinha "somente" a responsabilidade de substituir Pelé, o ídolo de uma nação. O jovem de 21 anos não decepcionou e, junto com Garrincha, ajudou a carregar a seleção brasileira rumo ao título. Foram três gols decisivos durante o mundial, dois deles na vitória de virada por 2 a 1 diante da Espanha, se o Brasil perdesse estava fora da Copa, e um na final contra a Tchecoslováquia. O gol de Amarildo foi o que empatou a partida e o que deu gás para a virada na decisão. "Se eu jogasse pensando em subsituir o Pelé seria um desastre. Me preparei mentalmente e fisicamente. Dei o máximo de mim", afirmou Amarildo, que hoje tem 71 anos.

Zagueiro Mauro repete o gesto de Bellini quatro anos antes e ergue a taça

Apesar do brilho desses dois jogadores, a Copa de 62 não foi fácil. A competição foi ganha na base da experiência de um elenco já rodado em mundiais. Nove dos 22 jogadores do elenco tinham mais de 30 anos enquanto que apenas oito jogadores eram caras novas no grupo. Oito também era o número de titulares da final de 62 que estavam na decisão de 58. Os zagueiros Mauro e Zózimo e o atacante Amarildo eram as novidades da equipe comandanda pelo técnico Aymoré Moreira, outro "novato" na disputa. Até os preparadores eram os mesmos. O comando da delegação também se repetiria. Paulo Machado de Carvalho gerenciava a canarinho assim como em 58.

Com o título em mãos, a seleção brasileira foi recebida com muita festa no país. o elenco foi recebido pelo presidente da época, João Goulart, em Brasília, nova capital federal, e desfilou em carro do corpo de bombeiros. "A volta foi muito bonita. Claro que nós tínhamos a lembrança de 58, mas foi muito bonito de ver. Tinha muita gente no aeroporto", relembra Pepe.

Garrincha: o menino simples e humilde

Foi na Copa de 1962 que um dos fatos mais curiosos das Copas aconteceu. Um cachorro invadiu o gramado durante a partida entre Brasil e Inglaterra pelas quartas-de-finais. O jogo obviamente foi interrompido. Coube então aos jogadores correrem para pegar o animal. Um deles foi Garrincha, que foi "driblado" pelo cachorro para alguns risos. Esta atitude de Mané definia bem a sua personalidade, segundo Pepe. "O Garrincha era um menino. Não que ele fosse moleque, não é isso. Mas ele era bem simples e humilde", disse.



Sobre a disputa do mundial, o ex-ponta-esquerda da seleção relembra que a Tchecoslováquia era um adversário complicado e que a Copa foi ganha na superação. "Não demos espetáculo como em 58. Tivemos uma Tchecoslováquia muito forte. A sorte é que a maioria de nossos jogadores conhecia o adversário das excursões com o Santos e com o Botafogo, que eram a base do time. A contusão de Pelé também nos abalou, mas a superação foi incrível", afirmou.

"Fiz aquilo que sabia fazer", diz Amarildo

Personagem central da conquista brasileira, Amarildo revela que nunca pensou em substituir Pelé. "Joguei como jogava no Botafogo. Fiz aquilo que sabia fazer", declarou.

Amarildo (esq.) substituiu Pelé (dir.) à altura

Amarildo também afirma que um dos adversários que mais temeu foi a Espanha. "Eles eram experientes e perigosos. Porém tínhamos o Garrincha e o Didi. Fizemos tudo que podíamos naquele jogo". A partida contra os espanhóis foi a primeira de Amarildo em Copas.

Vavá: O leão da Copa

Representante de Pernambuco ao lado do meia Zequinha (ex-Santa Cruz e Náutico), o ex-atacante Vavá é lembrado com carinho pelos ex-companheiros de seleção. Para Pepe, o ex-centroavante do Sport detinha um faro de gol bastante apurado. "Vavá foi brilhante naquela Copa. Poucos eram como ele. Foi muito meu amigo. Eu o chamava de o leão da Copa".

Vavá comemora o último gol na vitória contra o Chile

Amarildo foi outro que não poupou elogios. "Vavá era espetacular. Não tinha igual como centroavante. Batava uma desatenção que ele fazia. O gol que ele fez na final acredito que poucos fariam".

Vavá atuou em duas Copas do Mundo, 1958 e 1962, sendo campeão nas duas. Ao todo, foram 23 jogos pela seleção principal, dez em Copas. No mundial do Chile, Vavá marcou quatro gols e foi um dos artilheiros Ele faleceu em 2002, aos 67 anos. Já Zequinha atuou 17 vezes com a camisa da seleção, porém nenhuma dessas partidas foi em Copas.

Campanha do Brasil em 1962


Brasil 2x0 México - 30 de maio de 1962
Gols: Zagallo e Pelé.

Brasil 0x0 Tchecoslováquia - 2 de junho de 1962

Brasil 2x1 Espanha - 6 de junho de 1962
Gols: Amarildo (duas vezes) para o Brasil; Rodríguez para a Espanha.

Brasil 3x1 Inglaterra - 10 de junho de 1962
Gols: Garrincha (duas vezes) e Vavá para o Brasil; Hitchens para a Inglaterra.

Brasil 4x2 Chile - 13 de junho de 1962
Gols: Garrincha (duas vezes) e Vavá (duas vezes) para o Brasil; Toro e Sánchez para o Chile.

Brasil 3x1 Tchecoslováquia - 17 de junho de 1962
Gols: Amarildo, Zito e Vavá para o Brasil; Masopust para a Tchecoslováquia.

Artilheiros do Brasil:

Garrincha e Vavá - 4 gols
Amarildo - 3 gols
Pelé, Zagallo e Zito - 1 gol

Ainda sem vitória, Bahia tenta desencantar diante do Sport

Campeão estadual, o Bahia ainda não conseguiu brilhar no Campeonato Brasileiro. Longe disso, a equipe de Falcão não conquistou nenhuma vitória em quatro rodadas da competição. A primeira pode acontecer neste domingo, quando o time enfrenta o Sport a partir de 16 horas (de Brasília), em Pituaçu.

Antes prestigiado, Paulo Roberto Falcão já começa a ser contestado pelo jejum de triunfos – o último veio em 10 de maio, diante da Portuguesa, ainda pela Copa do Brasil. Desde então, derrotas para Grêmio, na mesma competição, e para Vasco e São Paulo no Brasileirão, onde os dois únicos pontos somados foram em empates com Atlético-MG e Santos.

Para voltar a vencer, o treinador, contudo, ainda não pode contar com Souza, lesionado. Seu substituto ao lado de Junior continua indefinido. Vander e Ciro são os principais candidatos já que o jovem Gabriel torceu o tornozelo durante a semana e não participou do restante dos treinamentos.

Último treino do Grêmio em Recife foi marcado por reunião de mobilização

O último treinamento do Grêmio antes de enfrentar o Náutico ocorreu na tarde deste sábado em Recife. Na oportunidade, o técnico Vanderlei Luxemburgo conversou demoradamente com o grupo e na sequência comandou um recreativo. A reunião serviu para o comandante passar tranquilidade para os jogadores e tentar levantar o ânimo do elenco após a derrota para o Palmeiras, na última quarta-feira, no estádio Olímpico, pelo primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil.

Com todo o grupo sentado no gramado do estádio da Ilha do Retiro, Luxemburgo gesticulou bastante sob o olhar atento dos jogadores. Após a reunião, o treinador teve um bate papo em separado com o atacante Kleber, que deverá ter como companheiro o boliviano Marcelo Moreno.

Durante o recreativo, o volante Souza correu ao redor do gramado. O jogador corre o risco de ser o segundo jogador titular a ficar fora do jogo contra o Náutico. Fernando, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, será substituído por Vilson. Marcelo Moreno deverá assumir a vaga de Miralles.

Teodoro x Leo: o mistério do Santa Cruz

Do Jornal do Commercio
O caso do volante Leo, do Santa Cruz, é uma novela difícil de ser explicada. Como pode um jogador bom tecnicamente ser preterido até do banco de reservas? As justificativas dadas pelo treinador Zé Teodoro foram várias durante as temporadas 2011 e 2012: falta de comprometimento, não-adaptação ao esquema, preferência por atletas com características mais defensivas... A saída de Leo para o Bragantino, por empréstimo, anunciada na última sexta-feira, acabou sendo a melhor e mais acertada solução para um problema dentro do clube.
A insatisfação do volante era proporcional à do técnico. Leo não gostava de ficar de fora do time, enquanto Zé Teodoro não via motivação suficiente do jogador para brigar por uma vaga. E se o atleta se amparava no grande futebol apresentado em 2010 que o fez ganhar a torcida como trunfo, o treinador tinha os resultados (dois títulos estaduais e o acesso à Série C) a seu favor. No final, a balança pesava para o lado do comandante coral.

Leo havia sido sondado pelo Botafogo em 2010, e o Santa não o negociou. Depois de uma grave lesão, jogou a Série A por empréstimo em 2011 no alvinegro carioca e retornou. Agora, espera ter sorte melhor. “É bom saber que o professor Marcelo Veiga (treinador do Braga) me conhecia e ligou para meus empresários. Quero dar sequência na minha carreira e conquistar bons objetivos. Espero fazer um grande trabalho e conseguir uma transferência boa para que todas as partes interessadas saiam ganhando”, analisou.

AMISTOSO
Hoje, às 15h15, o Santa realiza um amistoso em Chã Grande, contra o selecionado local.