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1 de julho de 2012

Pouco inspirado, Santa Cruz estreou com empate em 1 a 1 com o Guarany de Sobral


Bernardo Dantas/ DP/ D.A Press
Tricolor estreou em casa, mas não conseguiu passar do empate com o Garany de Sobral
Sem lembrar em nada o mesmo time que foi bicampeão pernambucano há 50 dias, o Santa Cruz jogou muito mal e apenas empatou em 1 a 1 com o Guarany de Sobral-CE na estreia coral na Série C, na tarde deste domingo, no Arruda. Fabrício Ceará marcou para o Tricolor e Alex Paraíba empatou para os cearenses, ainda no primeiro tempo. Sob muita chuva, o Tricolor pressionou bastante na segunda etapa, chegando a ter quatro atacantes em campo, mas com o time pouco inspirado, o jogo podia ter mais 90 minutos que o gol da vitória, certamente,não sairia.

Com vários atletas atuando abaixo do esperado, o Santa Cruz demorou para encontrar o ritmo certo na partida. Até lá, o zagueiro estreante Édson Borges jogava por ele e por William Alves, que fez a sua pior partida com a camisa coral. Luciano Henrique e Weslley começaram travados no meio de campo. Dênis Marques também passou os 45 minutos iniciais despercebidos. Por sorte, o Guarany também não apertava e parecia gostar da apatia coral para manter o 0 a 0.



Aos 14 minutos, na primeira chegada com perigo, o gol. Após escanteio, Édson Borges subiu e cabeceou para o meio da área, Chicão desviou e a bola foi no travessão. Na volta, Fabrício Ceará aproveitou e empurrou a bola para as redes. Com o placar na frente, os atletas corais ganharam em tranquilidade e passaram a tocar melhor a bola. Porém, quando parecia encontrar o melhor futebol, eis que aos 22 minutos, o goleiro Diego Lima saiu todo atrapalhado da área, errou a bola e acabou fazendo pênalti em Léo Andrade. Ribinha bateu de cavadinha, Diego ainda defendeu, mas no rebote Alex Paraíba mandou para as redes.

Depois do gol, o Santa Cruz voltou ao ritmo inicial, lembrando a apatia do time descompromissado que fazia os jogos-treinos em meio à paralisação da Série C. Ribinha e Léo Andrade ainda chegaram com perigo mais duas vezes. O Santa voltou a atacar aos 43, após bom lançamento de Diogo, que deixou Fabrício Ceará na cara do gol. O atacante se enroscou com a bola e perdeu a oportunidade de deixar o time na frente novamente.

Na volta para o segundo tempo, o técnico Zé Teodoro resolveu tirar o apagado Luciano Henrique para a entrada de Flávio Caça-Rato. A alteração fez o Santa Cruz melhorar levemente no jogo. Renatinho, Fabrício e Dênis Marques tiveram chances de marcar. Sem inspiração, o Guarany tentava retardar a partida o quanto podia, fazendo a famosa “cera”.

Aos 18 minutos, Renatinho fez boa jogada e Dênis Marques foi travado na hora do chute. No rebote, o mesmo Renatinho mandou uma bomba por cima do travessão. Aos 25 e 26, o Guarany perdeu duas chances incríveis com Ribinha e Alex Paraíba, respectivamente. O jogo estava perigoso para o Santa Cruz. O técnico Zé Teodoro resolveu arriscar e o time ficou com quatro atacantes em campo, após a entrada de Paulista na vaga de Diogo. Com o gramado encharcado pela chuva ficou ainda mais difícil. Renatinho e Fabrício Ceará ainda perderam uma chance incrível cada, já nos acréscimos.

Ficha do jogo

Santa Cruz 1
Diego Lima; Diogo (Paulista), William Alves, Édson Borges e Renatinho; Memo, Chicão, Weslley (Victor Hugo) e Luciano Henrique (Flávio Caça-Rato); Dênis Marques e Fabrício Ceará.
Técnico: Zé Teodoro.

Guarany de Sobral-CE 1 Marcelo; Átila, Joécio, Erilson e Rick (Rafael); Rogério, João Neto, Ribinha e Bismark; Alex Paraíba (Carlos André) e Léo Andrade (André Mensalão).
Técnico: Júlio Araújo

Local: Arruda, no Recife. Árbitro: Suelson França Medeiros (RN). Assistentes: Izac Márcio Da Silva e Vinícius Melo de Lima (ambos do RN). Gols: Fabrício Ceará (SC); Alex Paraíba (G). Cartões amarelos: Diego Lima (SC); Rogério, Átila, Mensalão (G). Público: 26.357. Renda: R$ 428.920,00.

Daniel Leal - Diario de Pernambuco

Em virada emocionante, Sport bate o Coritiba por 3 a 2


Divulgação / Site Oficial do Coritiba
Sport começou apático e levou dois gols, mas na raça buscou a vitória no segundo tempo
Foi sofrido. Chorado. Surpreendente. Depois de ficar com dois gols de desvantagem no placar, os leoninos conseguiram virar o jogo e a crise que se instalava na Ilha do Retiro. A vitória por 3 a 2 sobre o Coritiba quebrou a sequência de três derrotas do Sport e trouxe de volta a calma necessária para as reformulações que já iniciaram. Uma vitória que, vale ressaltar, ganhou a marca dos rubro-negros nas redes sociais como o #milagredocouto, em alusão ao estádio do adversário, e com peso histórico. Há 28 jogos, o time não vencia fora de casa na Série A.

Em comparação aos três primeiros jogos da competição, o sistema de marcação do Sport esteve irreconhecível. Tanto pelas falhas táticas quanto pela falta de vibração. Nos dois primeiros minutos diante do Coritiba, o time cometeu dois erros graves. Por pouco, não sofreu um gol. Era o prenúncio de que a primeira etapa não seria boa. A confirmação veio logo em seguida. Aos 12 minutos, então, Anderson Aquino recebeu um belo passe e chutou no canto esquerdo de Magrão para inaugurar o placar.

A essa altura, as falhas do sistema defensivo se juntaram à inoperância do ataque. Muito por conta do meio-campo, vale ressaltar. Sem força para marcar, o setor também não abastecia os homens de frente. Com isso, Henrique e Felipe Azevedo saíam das suas posições para buscar o jogo constantemente. O primeiro chute, por exemplo, só saiu ao 13 minutos com Rivaldo e esteve longe de assustar o adversário. Já o Coritiba era o contraste. Mesmo atuando com apenas três titulares.

O Coxa tinha uma excelente saída de jogo abastecida, principalmente, pelo veteranos Lincoln e Tcheco. Longe de ser uma coincidência, foi a dupla que protagonizou o segundo gol da partida. Aos 25, Lincoln cruzou para Tcheco, que escorou para o fundo das redes. Mais um duro golpe. Nesse cenário caótico, porém, os leoninos conseguiram achar um gol. Aos 35, no primeiro lance de lucidez do meia, Marquinhos Gabriel deu um belo passe para Henrique chutar no canto esquerdo do goleiro adversário e fazer o primeiro tento com a camisa do Sport.

No segundo tempo, os leoninos voltaram melhores para a partida no quesito ofensivo e foram claramente beneficiados pelas contusões de Marcel e Anderson Aquino. Com isso, o Coxa passou a atuar com um ataque mais leve e sem um homem de referência. Ainda assim, sofreu um susto com uma bola na trave de Geraldo.

Depois disso, a equipe rubro-negra conseguiu encaixar melhor a marcação. Cresceu no jogo e  Willians protagonizou um grande lance. O meia-atacante deu um belo passe para Marquinhos Gabriel, que chutou na saída do goleiro adversário. O tento do empate veio no momento em que o Coritiba mostrava certo desleixo com o jogo. Descuido fatal. Em um lance de sorte e raça, veio a virada. Aos 41, Marquinhos Gabriel cruzou para Felipe Azevedo, que chutou para o fundo das redes. No final, o Coxa ainda acertou a trave com um chute de Robinho. Mas a sorte estava destinada ao Sport.

Coritiba
Victor Brasil; Jonas, Demerson, Lucas Claro e Chico; França (Robinho), Sérgio Manoel, Tcheco e Lincoln; Anderson Aquino (Rafael Silva) e Marcel (Geraldo). Técnico: Marcelo Oliveira

Sport
Magrão; Moacir, Edcarlos, Bruno Aguiar e Reinaldo; Tobi, Rivaldo (Willians), Marquinhos Paraná (Rithelly) e Marquinhos Gabriel; Henrique (Roberson) e Felipe Azevedo. Técnico: Vágner Mancini

Local: estádio Couto Pereira (Curitiba)
Gols: Anderson Aquino (aos 12 min do 1°T), Tcheco (aos 25min do 1º T), Henrique (aos 37 min do 1º T), Marquinhos Gabriel (aos 30 min do 2ºT); Felipe Azevedo (41 min do 2ºT)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP/Fifa)
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP/Fifa) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP)
Cartões Amarelos: Edcarlos (S); Rafael Sivla(C)

Brenno Costa - Diario de Pernambuco

Espanha atropela a Itália na decisão e mantém hegemonia na Eurocopa


REUTERS/Michael Dalder
Espanhóis festejam o primeiro gol: Fúria transformou superioridade em massacre

A Espanha venceu a Itália por 4 a 0 e sagrou-se campeã da Euro pela segunda vez seguida. David Silva e Jordi Alba marcaram no primeiro tempo e Fernando Torres e Juan Mata, no segundo. O placar é o maior de uma final de européia na história, superando o 3 a 0 da Alemanha OcidentaL sobre a União Soviética em 1972.



Com o título, a Espanha consegue o inédito feito de vencer duas Eurocopas seguidas e também iguala a Alemanha, com três troféus continentais, como o maior vencedor do torneio. A vitória na Ucrânia também prova a boa fase espanhola, campeã do mundo em 2010 pela primeira vez.

Para a Itália, a condição de finalista já pode ser considerada um sucesso. A equipe chegou desacreditada para a Euro depois de decepcionar na Copa do Mundo 2010 sendo eliminada na primeira fase, mas mostrou bom futebol e capacidade para derrotar a favorita Alemanha na semifinal.


O jogo


REUTERS/Eddie Keogh
Autor do primeiro gol, Silva comemora com Fàbregas

A partida começou equilibrada, com as duas equipes tentando trocas de passes próximos à área. A Espanha, aos seis minutos, Jordi Alba chega ao fundo com passe de Iniesta e busca David Silva na trave oposta. Chiellini corta para o escanteio. Na cobrança, Arbeloa consegue o cabeceio, mas a bola sai por cima do gol de Buffon.

Enquanto a Itália tentava apertar a marcação, a Espanha era superior e mantinha o controle das ações. Aos 13, Iniesta mostra toda sua categoria nas construção do primeiro gol do jogo. Na direita, enfia linda bola para Fàbregas, que leva ao fundo, ganha de Chiellini e cruza para a cabeçada de David Silva para as redes.

Com o gol, a equipe de Cesare Prandelli partiu pra cima e conseguiu ter mais posse de bola. Com Chiellini tendo de substituído, Balzaretti entrou na Itália começou a apoiar pela esquerda. Pelo setor, começaram todas as melhores jogadas da Azzurra, que pararam no goleiro Casillas.

Com 28 minutos, a Itália teve a grande oportunidade de empatar a partida. Cassano colocou De Rossi em boa posição. Meia cortou para dentro, e chutou por baixo das pernas de Arbeloa, mas o goleiro espanhol fez grande defesa.

Já próximo ao fim do primeiro tempo, a Espanha se aproveitou de um descuido defensivo de Barzagli e Bonucci. Xavi dominou pelo meio-campo no contra-ataque e deu ótimo passe para Jordi Alba, que apareci nas costas da zaga. O lateral mostrou muita tranquilidade na finalização e tirou do alcance de Buffon antes de sair para comemorar o segundo gol da Furiana partida.


AFP PHOTO / FRANCK FIFE
Alba, Pedro, Mata e Fernando Torres comemoram o quarto gol da Fúria

Correndo atrás do placar, a Itália voltou do intervalo com Di Natale no lugar de Cassano. Logo aos cinco minutos, Montolivo colocou o atacante italiano cara-a-cara com o Casillas. Veterano jogador teve duas oportunidades, mas parou nas mãos do goleiro espanhol. Balotelli, livre no meio da área, ficou pedindo bola.

Precisando do resultado, a Itália partiu para cima, mas a Espanha seguia levando perigo. Buffon fez intervenção fundamental com jogada de Fàbregas.

Aos 11, Thiago Motta entrou no lugar de Montolivo. Menos de cinco minutos depois, sentiu contusão na coxa direita – que já o havia incomodado na competição – e deixou o campo de maca. Como a Itália já havia feito três alterações, foi obrigada a continuar a partida com um jogador a menos.

A Espanha, então, adiantou a marcação e, quando tinha a bola, tocava no campo de ataque gastando tempo. Com dez em campo, a Itália não conseguia atacar e seus jogadores já mostravam expressão de decepção com menos de 30 minutos de partida.

Fernando Torres entrou e foi decisivo para sacramentar o título. Marcou com passe de Xavi deslocando Buffon aos 38 e, aos 43, deixou Jordi Alba com o gol livre para fazer o quarto gol. A Espanha estabeleceu o maior placara da história de uma final de Eurocopa.


AFP PHOTO / PIERRE-PHILIPPE MARCOU
Capitão Iker Casillas levanta a taça da Eurocopa, o terceiro título da Espanha na competição



ESPANHA 4 X 0 ITÁLIA

ESPANHA:
Iker Casillas, Sergio Ramos, Gerard Piqué, Álvaro Arbeloa e Jordi Alba; Sergio Busquets, Xabi Alonso, Xavi Hernandéz e Andrés Iniesta (Juan Mata); David Silva (Pedro Rodriguez) e Cesc Fábrgas (Fernando Torres)
Técnico: Vicente Del Bosque

ITÁLIA: Gianluigi Buffon, Ignazio Abate, Leonardo Bonucci, Andrea Barzagli e Giorgio Chiellini (Federico Balzaretti); Daniele De Rossi, Andrea Pirlo, Claudio Marchisio e Riccardo Montolivo (Thiago Motta); Mario Balotelli e Antonio Cassano (Antonio Di Natale)
Técnico: Cesare Prandelli
Gazeta Press


Local: Estádio Olímpico, em Kiev (Ucrânia)
Data: 1º de julho de 2012 (Domingo)
Árbitro: Pedro Proença (POR)
Assistentes: Bertino Miranda (POR), Ricardo Santos (POR)
Gols: David Silva, aos 13min, Jordi Alba, 40 do 1ºT; Fernando Torres, 38, e Juan Mata, aos 43min do 2ºT
Cartões Amarelos: Gerard Piqué (ESP); Andrea Barzagli (ITA)

Ataque do Náutico para em Diego Cavalieri e Timbu perde para o Fluminense por 2 a 0



Yanna Cavalcanti/Photocamera
Samuel parte para comemorar o primeiro gol da vitória após falha da zaga do Náutico
Não foi apenas uma derrota nos Aflitos. Contra o Fluminense, o Náutico recebeu uma dura lição. Sem poder contar com o atacante Araújo por questões contratuais (ele é atleta da equipe carioca), o Timbu desperdiçou cinco chances claras de gol e pagou muito caro por isso. Apesar de ter feito uma das melhores partidas da temporada, a derrota por 2 a 0 acionou o alerta em Rosa e Silva. O próximo compromisso dos alvirrubros é contra o Atlético-GO.

Dono de um dos melhores elencos do futebol nacional, o Fluminense chegou ao Recife sem algumas de suas principais peças. Sem Fred, Rafael Moura e Rafael Sóbis - lesionados - os cariocas sentiram a pressão de jogar nos Aflitos. Ainda que não pudessem contar com seu artilheiro, os alvirrubros pressionavam a saída de bola adversária, criando boas oportunidades em chutes de fora da área. Além disso, a marcação timbu estava bem encaixada, dificultando a vida de Deco, responsável pela criação das jogadas da equipe tricolor.

Depois de testar Diego Cavalieri com alguns chutes de longe, o Náutico esteve muito perto do primeiro gol num lance de contra-ataque aos 12 minutos. Depois de interceptar um passe na esquerda, Alessandro lançou Souza, que entrou cara a cara com o goleiro rival. Mas o camisa 10 bateu mal na bola, facilitando a defesa. O Náutico era senhor do jogo. Mas como no futebol, a justiça nem sempre se faz presente, foi o Fluminense quem saiu na frente.


Yanna Cavalcanti/Photocamera
Náutico perdeu a segunda seguida


O lance do gol teve início numa falta perto do círculo central, aos 30 minutos. Ciente das dificuldades que tinha para criar boas chances com a bola rolando, Deco tratou de aproveitar a cobrança, apesar da distância. Depois de orientar os companheiros, o meia deu uma excelente assistência para Samuel, substituto de Fred, que desviou de cabeça no primeiro pau, vencendo Felipe. Apesar do abatimento que recaiu sobre o time, o Náutico esteve muito próximo do empate. Em duas oportunidades claríssimas, Souza esbarrou em defesas arrojadas de Cavalieri.

O Náutico voltou do intervalo disposto a recuperar-se o quanto antes. No primeiro lance, Martinez teve espaço e bateu firme, encontrando um Cavalieri bem posicionado. Em seguida, o zagueiro Anderson tinha a bola dominada, mas cochilou e perdeu a posse para Kim dentro da grande área. O atacante alvirrubro teve tempo para dominar, mas chutou em cima de Cavalieri. Kim perderia outra grande oportunidade aos seis minutos. Em bola trabalhada pela ofensiva alvirrubra, Lúcio cruzou no segundo pau, na cabeça de Kim, que mandou a bola pela linha de fundo.

Num ritmo mais lento do observado naquela blitz inicial, os alvirrubros seguiram tomando as iniciativas ofensivas, dominando as ações entre as intermediárias. Mas o gol teimava em não sair. Quando o Fluminense começava dar indícios de que administraria a vantagem mínima, o futebol deu mais uma lição aos alvirrubros: na Série A, os gols perdidos custam muito caro. Numa bela enfiada de Deco, Jean bateu cruzado, obrigando Felipe a praticar uma grande defesa. No rebote, Samuel deixou sua marca novamente, empurrando para o fundo do gol e definindo o confronto.

Náutico 0Felipe; Alessandro, Márcio Rosário, Ronaldo Alves e Lúcio; Derley, Elicarlos, Martinez e Souza (Cléverson); Rhayner e Kim (Romero). Técnico: Alexandre Gallo.

Fluminense 2Diego Cavalieri; Bruno (Wallace), Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco (Thiago Neves) e Wagner (Valencia); Wellington Nem e Samuel. Técnico: Abel Braga.

Local: Aflitos.
Árbitro: Evandro Rogério Ramon (Fifa-PR).
Assistentes: Alessandro Rocha Matos (Fifa-BA) e Pedro Santos de Araújo (AL).
Gols: Samuel (duas vezes) (F).
Cartões amarelos: Martinez, Lúcio (N), Deco e Jean (F)
Público: 14.401

Celso Ishigami - Diario de Pernambuco