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26 de setembro de 2012

Torcida, diretoria e atletas do Santa Cruz jogando juntos

EDVALDO RODRIGUES/DP/D.A PRESS
Gleicy Araújo, de 18 anos de idade, garantiu o seu ingresso "casadinha"

Com status de “a mais apaixonada do Brasil”, maior média de público das quatro divisões em 2011 e incapaz de abandonar o time mesmo com a queda ao calabouço da Série D, a torcida do Santa Cruz sorri perante os desafios. É inconcebível duvidar da fidelidade dos corais. Com ou sem promoção, os tricolores vão lotar o Arruda enquanto houver chance de classificação e acesso. Domingo, contra o Cuiabá, não hesite em apostar em público de 35 mil, 40 mil. Ontem, durante o primeiro dia de vendas, cerca de mil bilhetes foram comercializados. Ou seja, com a iniciativa da “casadinha” (preço único de R$ 30, mas à base do “compre um, leve dois”), aproximadamente duas mil pessoas garantiram entrada. O movimento vai crescer, especialmente sexta-feira e sábado. Só resta saber se a equipe vai seguir o ritmo e corresponder ao apoio.

A estudante Gleicy Araújo, de 18 anos, já garantiu o ingresso da “casadinha” para ir ao Arruda junto com o namorado. Nascida em berço tricolor (a mãe, o pai e os três irmãos compartilham da mesma paixão), ela vê a presença do público como obrigação. “Tem que acreditar sempre. O jogador entra em campo em busca do apoio. Cabe a nós, motivar; e, a eles, honrar a camisa”, afirmou, atendendo à convocação do clube. “Já provamos que somos a mais apaixonada das torcidas.”

Com cinco anos e meio de trajetória com a camisa tricolor, convivendo com o pior momento da história do clube e a atual fase de renascimento, o volante Memo sabe da importância da torcida. “Ela nunca nos abandonou. É uma grande força para o time”, avaliou, antes de prometer empenho em busca da vitória. “Vamos entrar em campo como contra o Paysandu. A ideia é não deixar o adversário respirar.”

Bastante religioso, Memo crê em classificação. “Eu recebi a palavra, com a mudança da estação. Chegou a Primavera. Eu me vejo na Série B. Vivi o outro lado, quando caímos para a D, e sei a diferença do ambiente”, declarou o volante coral. Como o time jamais pode duvidar da torcida, os jogadores esperam um sentimento recíproco. “Revertemos várias situações. Portanto, agora é o momento de pensar positivo. Vamos jogar juntos, com a certeza da classificação”, concluiu.

Leoninos não acreditam em Corinthians "acomodado" para prejudicar o Palmeiras


Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press
Waldemar rasgou elogios aos corinthianos

É sempre assim: quando um time está em uma situação cômoda na competição e vai enfrentar um adversário que luta pelas mesmas pretensões do seu maior rival, os boatos sobre uma possível "acomodada" para prejudicar o oponente local vem à tona. Diante do Sport, o Corinthians, sem mais o que buscar na Série A tem nas suas mãos a chance de enterrar ainda mais o Palmeiras. Fato, que os rubro-negros justificam ser meramente supositório e inexistente.

"Ele estão no momento muito bom, vislumbrando o Mundial (de Clubes da Fifa, que ocorre em dezembro) e muitos atletas estão querendo espaço talvez numa possível lista. Inclusive, devem estar vivendo situação bem mais forte que em outras vezes. Acredito que venham manter mesmo empenho, mesmo desenho. É uma equipe que sempre tem dez jogadores atrás da bola, com muita disposição na marcação e na movimentação de ataque", disse o técnico Waldemar Lemos.

Já o lateral direito Cicinho, que já enfrentou o Timão por diversas vezes, principalmente na época em que defendia o São Paulo, lembrou que uma vez entrou em campo no Campeonato Paulista jogando por uma vitória para que o Corinthians não fosse rebaixado. E o Tricolor fez a sua parte normalmente.

"Na época também tínhamos sido recentemente campeões da Libertadores, mas não tiramos o pé", afirmou, emendando na mesma justificativa de Waldemar Lemos. "Quem está jogando quer entrar na lsta para o Mundial e não tem corpo mole. Será um jogo difícil. Vamos ter que jogar com inteligência", pontuou.

Gallo com apenas uma dúvida para encarar o Atlético-GO


Julio Jacobina/DP/D.A Press
Alexandre Gallo não sabe se tira Rhayner ou Rogério do time titular

O técnico Alexandre Gallo realizou na tarde desta quarta-feira um treino fechado no CT Wilson Campos. Ele não pretende revelar a escalação do time para a partida contra o Atlético-GO, sábado, nos Aflitos. As dúvidas quanto à equipe, porém, são poucas.

Há uma vaga em aberto na zaga, já que Alemão está suspenso. Para esse lugar, não há mistério. Ronaldo Alves é o substituto natural. A incógnita é sobre quem sai para as voltas de Araújo e Kieza, que não enfrentaram o Fluminense, na rodada passada. Uma saída é certa: Kim, que vai cumprir suspensão nas duas próximas partidas.

A outra saída é a única dúvida. Rogério é o principal candidato a perder a vaga para Araújo, mas as boas atuações dele podem mantê-lo no time. Quem também pode deixar a equipe é Rhayner, embora a chance disso acontecer seja pequena. Gallo manteve a disputa em aberto. "É uma escolha que vou ter que fazer. O importante é que temos dois jogadores com característica de velocidade. Se optar pelos dois, vai ser bom. Se não, teremos opção", explicou o treinador.

A provável escalação do Náutico diante do Atlético-GO é: Gideão; Patric, Jean Rolt, Ronaldo Alves e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez, Souza e Rhayner (Rogério); Kieza e Araújo (Rogério).

Kieza garante que jogará neste sábado


Arthur de Souza Esp/DP/D.A Press
Kieza disse que jogará de todo modo no próximo sábado
O atacante Kieza garante que, agora, não tem nada que o faça ficar de fora do jogo com o Atlético-GO. Na partida passada, diante do Fluminense, ele pediu para não jogar, porque ainda não se sentia seguro após recuperar-se de uma lesão muscular. Completamente recuperado e 100% fisicamente, ele está confirmado no confronto e se diz com total segurança para ir a campo.

Ficar de fora durante esses últimos 20 dias não foi fácil para Kieza. Ele chegou a precipitar o retorno, atuando frente ao Vasco, quando sofreu nova lesão. Foram quatro partidas desfalcando o Náutico. Agora, está de volta e 100% bem. "Estou muito feliz por poder voltar, completamente recuperado. É muito bom jogar novamente e espero ir bem", afirmou o atacante.

Depois de tanto tempo sem atuar, é natural que haja uma perda de ritmo de jogo. Kieza espera que, inicialmente, não sinta tanto esse problema. "Não temo isso. Estou tranquilo mesmo tendo ficado esse tempo todo sem jogar. Costumo recuperar rápido a parte física e procurei trabalhar bastante para voltar no ritmo normal e não sentir nada", contou o jogador.