Santa Cruz faz mais uma promoção de ingressos

Na expectativa de ver o Arruda lotado na partida do sábado, quando o Santa Cruz enfrenta o Fortaleza, a diretoria coral faz mais uma promoção nos ingressos. A ideia é conseguir um público ainda maior do que o da partida contra o Cuiabá, quando foi oferecida uma promoção casadinha e 35.564 torcedores comapreceram ao estádio.
Para o sábado, as entradas da arquibancada inferior custarão R$ 20. Já os sócios, os estudantes e os torcedores que querem assitir a partida da arquibancada superior, pagam R$ 15.
As vendas acontecem a partir das 9h de amanhã, nas bilheterias do clube.

Pronto para jogar, Marcos Pimentel briga por uma vaga na lateral do time tricolor

A apresentação do novo reforço para a lateral direita serviu de consolo para uma segunda-feira de abatimento no Arruda, devido à derrota de sábado, por 3 a 1, diante do Icasa. Marcos Pimentel, de 29 anos, estava no Grêmio Barueri e se diz pronto para atuar e ajudar o clube a garantir o acesso. “Eu vinha treinando e disputei a última partida contra o Vitória (dia 28 de agosto, pela 20ª rodada da Série B). Tenho a semana inteira para trabalhar e mostrar ao treinador que tenho condições de jogar”, declarou.

Marcos Pimentel chega com contrato curto. A princípio, só até o fim da Série C. A continuidade vai depender do rendimento do atleta. E, talvez, da campanha da equipe. “Gosto de apoiar, chegar próximo ao gol e servir os companheiros. Também já fiz muitos gols, puxando para chutar de esquerda”, garantiu. Natural de Codó, no Maranhão, o lateral direito já defendeu equipes como Portuguesa, Ceará, Vitória, Treze, Ferroviário-CE e Icasa.

Ingressos
Após a “casadinha”, onde a torcida comprou um e ganhou dois ingressos, por R$ 30, para o duelo contra o Cuiabá, o Santa Cruz lançou outra iniciativa para lotar o Arruda sábado, diante do Fortaleza. Desta vez, o bônus é menor. Os bilhetes para a arquibancada inferior vão ser vendidos por R$ 20. Os outros setores (arquibancada superior, sócio e meia-entrada) seguem com o mesmo preço: R$ 15. A comercialização vai ser iniciada às 9h de hoje, no Arruda.

Timbu não terá Kieza e Elicarlos

A tentativa alvirrubra de melhorar a sua campanha fora de casa conta a Ponte Preta ficou mais difícil por conta dos desfalques que o técnico Gallo terá para armar a equipe. Em especial do atacante Kieza. O artilheiro alvirrubro se queixou de fadiga muscular na manhã desta segunda-feira e a comissão técnica e o departamento médico decidiram poupá-lo do próximo jogo. Uma forma de prevenir um prejuízo maior na reta final da Série A.

Quem também está fora é o volante Elicarlos. Também como opção de resguardá-lo. "Ele ainda está fazendo um tratamento na coxa direita", destacou o médico Fábio Ribas. O outro desfalque não é por opção. O zagueiro Alemão sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo e foi vetado pelo departamento médico alvirrubro.

A velha ladainha

Apesar do desempenho ruim fora de casa, Gallo está confiante em um bom resultado fora

Sempre que o Náutico vai jogar fora de casa nesta Série A é a mesma ladainha. Jogadores, comissão técnica e diretoria, geralmente motivados por uma vitória em casa na rodada anterior, viajam afirmando que chegou a hora de embalar longe dos Aflitos. No embarque de ontem, para Campinas, não foi diferente.

Amanhã, contra a Ponte Preta, surge mais uma oportunidade para os alvirrubros vencerem fora dos seus domínios no Brasileirão, algo que não acontece desde o dia 7 de julho, quanto o time bateu o lanterna Atlético-GO, no Serra Dourada.

Levando em conta a boa campanha no Eládio de Barros Carvalho, fica claro que não precisaria nem de tanto esforço longe de casa para que o Náutico almejasse coisas melhores no campeonato. O líder Fluminense pode servir como parâmetro.

Das 14 partidas longe do Rio de Janeiro, o Tricolor das Laranjeiras venceu nove. É o melhor visitante da competição. O Náutico, porém, precisaria de bem menos para estar hoje na porta de entrada do G4.

Para isso, bastaria uma campanha mediana fora de casa - como, por exemplo, a do Internacional. Se tivesse vencido mais quatro partidas em território inimigo, a equipe de Conselheiro Rosa e Silva somaria 49 pontos - um a menos que o Vasco da Gama, quarto colocado da competição. Estaria, portanto, livre do fantasma do rebaixamento, na briga por uma vaga na Copa Libertadores da América e, matematicamente, até lutando pelo título nacional.

Embora a segunda vitória longe dos Aflitos esteja demorando a chegar, o treinador Alexandre Gallo segue otimista. Repetindo o discurso das outras 14 rodadas que jogou fora, falou que o problema encontra-se no detalhe. “Nós temos jogado bem, mas está faltando a bola entrar. Temos criado chances, independente de contra quem a gente jogue”, comentou o técnico, que, depois da Ponte Preta, terá mais quatro duelos longe do Recife.

Por sinal, três pontos frente à Macaca, no Moisés Lucarelli, podem levar o Timbu a ganhar duas posições na classificação, finalizando a rodada na sétima colocação da tabela. Precisaria, para isso, que o Corinthians não vença o Flamengo, em São Paulo, e que o Santos derrote o Botafogo no Rio de Janeiro.

Mandante
Se não fosse a campanha em casa, o rebaixamento já seria iminente. Nos Aflitos, em 14 jogos, foram dez vitórias, dois empates e só duas derrotas. Com um aproveitamento de 76.19%, é o quarto melhor mandante do Campeonato Brasileiro.

Saiba mais

O Náutico fora de casa

Figueirense 2 x 1 Náutico
Vasco 4 x 2 Náutico
Atlético-MG 5 x 1 Náutico
Atlético-GO 0 x 1 Náutico
Corinthians 2 x 1 Náutico
Palmeiras 3 x 0 Náutico
Portuguesa 3 x 1 Náutico
Internacional 0 x 0 Náutico
Flamengo 2 x 0 Náutico
Sport 0 x 0 Náutico
Cruzeiro 3 x 0 Náutico
Botafogo 3 x 1 Náutico
Grêmio 2 x 0 Náutico
Fluminense 2 x 1 Náutico

Mãos na massa, Guedes!

Menos de dois dias após o anúncio da queda de Waldemar Lemos, Sérgio Guedes, o novo técnico do Sport, já comandava um coletivo na Ilha do Retiro. Natural, para um time que não tem tempo a perder. Afinal, por conta de uma extensa lista de equívocos, o Leão precisa de soluções emergenciais para evitar o rebaixamento que se aproxima a cada rodada. Assim, sem floreios, Guedes resolveu adotar um discurso direto com o elenco leonino, deixando claro que a solução precisa partir do time. E já no primeiro treinamento, promoveu mudanças significativas na formação rubro-negra.

As mexidas no time começaram no sistema defensivo e não limitaram-se às substituições de Diego Ivo e Tobi, que cumprirão suspensão automática. Contra o Grêmio, o Leão terá uma nova dupla de zaga. Talvez por conta do péssimo retrospecto do setor, que tomou nada menos que oito gols nos últimos dois jogos. Melhor para Bruno Aguiar e Aílson, que receberam novas oportunidades de mostrar serviço.

Ciente da necessidade de uma chacoalhada para tentar colocar o time no rumo certo, Guedes mexeu também na estrutura da equipe. Com isso, o esquema com três volantes armado por Waldemar Lemos foi deixado de lado. Neste primeiro coletivo, pelo menos, o novo treinador parece disposto a uma aposta mais arriscada. Assim, ao invés de colocar outro volante na vaga de Tobi, promoveu a entrada de Gilberto.

Ofensividade
Desta maneira, o Sport terá um quarteto ofensivo mais agressivo, com Hugo, Gilsinho e Felipe Azevedo completando o setor. Resta saber se Guedes tentará colocar em prática uma proposta parecida com a que era utilizada por Vágner Mancini, ou se dará funções diferentes aos seus homens de frente. Com Mancini, Gilberto atuava mais próximo à grande área, com Hugo centralizado e dois atacantes (no caso, Azevedo e Gilsinho), abertos pelas pontas.

Pelo que se pôde observar deste primeiro coletivo, Guedes realmente pretende utilizar a velocidade dos seus homens de frente, para abrir espaços na zaga adversária através de muita movimentação. Assim, a orientação é de que os quatro troquem de posição com certa frequência. O treinador, entretanto, esclareceu que este foi apenas o primeiro treinamento e que, caso observe uma fragilidade perigosa do sistema defensivo, deve reforçar a marcação.

Confira a entrevista com Sérgio Guedes, o novo treinador do time rubro-negro

Proposta
“Esse é um campeonato onde você precisa encontrar o espaço ou fazer o espaço acontecer. Força e velocidade são fundamentais. E é isso que a gente vai tentar encontrar. Conheço boa parte destes atletas. A gente só precisa dizer a eles o que fazer e esperar o retorno. Independentemente de filosofia ou outras escolhas, precisamos de um time comprometido e com espírito vencedor.”

“Empréstimo”
“Não existem dois contratos simultâneos no futebol. O Sport me ofereceu um contrato para essas dez partidas e ele será cumprido. Inicialmente, isso é tudo o que existe. O XV de Piracicaba tem um contrato futuro comigo, que também será cumprido.”

Urgência
“Não existe tempo para eu estudar a melhor opção para a equipe. Conheço bem o perfil de time que a torcida gosta. Esse time precisa jogar de maneira solidária e isso é uma linguagem universal no futebol. Os jogadores já sabem exatamente o que precisam fazer. Não fico só na conversa. Os jogadores vão entender isso bem.”