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22 de outubro de 2012

ACDP em Campo

O representante da ACDP Billy Santos dando uma força ao maqueiro do Santa Catatau na retirada  do jogador Vágner de campo após lesão.

Que a torcida faça sua parte

Paulo Paiva/DP/D.A Press
Vencer era uma obrigação que foi cumprida, mas os rubro-negros sabem que a apresentação no encontro com o Atlético-GO esteve longe do ideal. Um dos principais responsáveis pela evolução do time, o técnico Sérgio Guedes enxergou as falhas, mas preferiu destacar a importância do resultado. Além disso, o comandante leonino aproveitou para convocar a torcida para voltar a abraçar o time.

Para o treinador, o desgaste do time pode ajudar a encontrar uma justificativa para o abatimento do time durante todo o confronto. “Precisamos ter calma para analisar o jogo. O Serra Dourada é um estádio com um campo muito grande. Além disso, temos que levar em conta o desgaste que sofremos do jogo passado. Sem contar que não pude usar as alterações no momento certo. Tudo prejudicou nossa estratégia.”

Guedes lembrou ainda que o Sport tem um compromisso bastante complicado na próxima rodada, e citou o comprometimento e o empenho do grupo para contagiar a torcida. “A maneira pela qual os atletas estão se entregando me dá a certeza sobre o potencial desta equipe. Desde os treinos até as conversas em campo e no vestiário”, comentou. “Talvez precisamos de um apoio ainda maior das arquibancadas. Agora o jogo é em casa. Precisamos atacar, precisamos agredir. O São Paulo é um grande time, mas sabe onde vai jogar. Eles sabem onde vão jogar.”

Náutico empata com a Portuguesa nos Aflitos Náutico empata com a Portuguesa nos Aflitos

Ricardo Fernandes/DP/D. A. Press
Volante Josa substituiu Elicarlos no jogo contra a Portuguesa e atuação não comprometeu

A previsão era de bastante calor na hora do jogo deste domingo. Afinal, a partida do Náutico contra a Lusa começaria às 15h devido ao horário de verão. O céu, no entanto, ficou nublado. Uma fina chuva persistia em cair no Recife. Esperava-se também de um Timbu mais "quente" diante da Portuguesa. Sem a força ofensiva de outrora e falhando na defesa, os alvirrubros amargaram um empate sem gols. Ao menos, completaram a marca de dez confrontos sem perder nos Aflitos, superando as campanhas feitas dentro de casa em 1990 e 2012. A vitória, contudo, era o objetivo principal neste domingo. Três pontos poderiam garantir o clube na Série A de 2013. A permanência foi adiada. A equipe de Conselheiro Rosa e Silva tentará, portanto, ratificar a sua permanência na elite na próxima quinta-feira, quando enfrenta o Santos na Vila Belmiro.

O primeiro tempo do duelo inicou até movimentado, porém já sem chances concretas para ambos os lados. A Lusa dava trabalho aos alvirrubros. Principalmente através do seus dois ariscos laterais, Luis Ricardo e Marcelo Cordeiro, buscava a meta de Felipe. O ataque, no entanto, sentia falta do suspenso Bruno Mineiro, artilheiro do time, com 14 gols.O Timbu também queria se impôr. Afinal, era o mandante. Aos 14, veio a primeira oportunidade real na partida. Araújo partiu com a bola dominada e tocou para Kieza na entrada da área, que dominou e chutou rasteiro. Dida, no centro do gol, fez uma defesa fácil. Quem chegou mais perto de abrir a contagem, exatamente dez minutos
depois desse lance, foram os visitantes. Após jogada na esquerda,Boquita bateu rasteiro e Rhayner salvou em cima da linha. Alívio nas arquibancadas.


 


Chances pontuais em um jogo talvez arrefecido pela chuva. Os times seguiam errando no último toque, impedindo que saísse algum gol no jogo. O Náutico apresentava dificuldades no meio-campo. As suas raras jogadas aconteciam por intermédio de lançamentos e bolas rifadas. Sem colocar a redonda no chão, o Alvirrubro assistia a uma Portuguesa mais consciente, que aproveitava-se de contra-ataques, mas esbarrava ainda nas limitações do inerte ataque formado por Ananias e Rodriguinho.

Debaixo de chuva, o Náutico tratou de facilitar as coisas para o adversário. Por pouco, devido a uma falha individual de Alemão, a Lusa não marca. Com 26, o zagueiro errou na saída e deu a bola de presente para Ananias. Na sequência, se viu obrigado a fazer uma falta para impedir que o atacante entrasse cara a cara com Felipe. O defensor acabou recebendo cartão amarelo. Menos ruim que um gol da Fabolusa. Ao descer para os vestiários, os jogadores timbus ouviram um misto de vais e aplausos. No mínimo, um sinal que algo precisava melhorar.

Segundo tempo
A chuva continuou caindo na capital pernambucana durante a etapa final da partida. Criticado já há algum tempo, Araújo foi substituido por Rogerio. Coincidência ou não, o Timbu começou a criar mais. Já aos três, Kieza chutou com perigo, mas para fora. Em seguida, um cabeça de Martinez e um chute de João Paulo assustaram o goleiro Dida. Aos dez, Kieza quase faz de cabeça. Jean Rolt também tentou de fora da área. Tudo indicava que o gol estava "maduro". Mas os lusos mostravam que estavam vivos. Vez ou outra, esboçavam um conta-golpe. Em mais uma falha de Alemão, igual a do primeiro tempo, a Portuguesa quase faz. Para não sair perdendo, os alvirrubros contaram com a incompetência de Moisés, que, sozinho com Felipe, teve a proeza de chutar para fora.

O treinador Geninho viu, porém, que poderia a qualquer momento sofrer um gol do Náutico. Pediu para o volante Ferdinando grudasse em Kieza. O cabeçada de área cumpriu as ordens e começou a dificultar a vida do Timbu, que caiu de rendimento a partir de então. Ferdinando precisou ser substituído, mas Kieza seguia sendo anulado. O tempo passava, e o ritmo da partida caiu. Alexandre Gallo sacou o lateral-esquerdo João Paulo para colocar mais um atacante. Kim entrou, mas foi em vão. Os paulistas tiveram uma chance com Diego Viana, mas ele foi travado por Alemão. Novamente vaiados, os alvirrubros desceram para os vestiários com a certeza de que poderiam ter saído com um resultado melhor.

Estádio: Aflitos (Recife-PE)
Árbitro: Elmo Resende Cunha/GO
Assistentes: Luiz Carlos Silva Texeira/BA e Luiz Souza Santos Renesto/PR
Cartões amarelos: Alemão (Náutico); Léo Silva, Diego Viana e Dida (Portuguessa)
Público: 13199
Renda: R$ 216.675

Náutico
Felipe; Patric, Alemão, Jean Rolt e João Paulo (Kim); Josa, Martinez, Souza e
Rhayner; Araújo (Rogério) e Kieza. Técnico: Alexandre Gallo.

Portuguesa
Dida; Luís Ricardo, Lima, Valdomiro e Marcelo Cordeiro; Ferdinando (Diego
Augusto), Léo Silva, Boquita e Moisés; Ananias e Rodriguinho (Diego Viana).
Técnico: Geninho.

No sufoco, Sport bate Atlético-GO por 1 a 0 e segue na briga contra o rebaixamento

O sonolento confronto entre Sport e Atlético-GO, disputado, no Serra Dourada, pode ser definido em dois lances: a defesa de Saulo na cobrança de pênalti atleticana e o gol de Hugo. O magro 1 a 0, porém, manteve o Leão vivo na briga contra o rebaixamento. A diferença para o Bahia - primeiro time fora do Z4 - que era de 8 pontos há duas rodadas, diminuiu para 3. Na próxima rodada, o Leão recebe o São Paulo, enquanto o Tricolor joga com o Grêmio, em Pituaçu. Os dois jogos serão disputados no sábado.

Não fossem as lesões, nada parecia suficientemente interessante para prender a atenção do torcedor até os 20 minutos iniciais. Enquanto recalculava o posicionamento de seus comandados após as lesões de Diego Ivo e Renan, Sérgio Guedes viu Gilsinho derrubar o lateral esquerdo Mahatma dentro da área rubro-negra. Coube ao goleiro Saulo praticar uma grande defesa no chute forte de Patric para manter o 0 a 0 no placar.

Entretanto, nem mesmo este susto foi capaz de acordar o Sport. O Leão seguia errando passes exaustivamente na intermediária ofensiva e cedia espaço para os contra-ataques goianos. Para a sorte da equipe pernambucana, os jogadores atleticanos esbarraram nas próprias deficiências e desperdiçaram as poucas chances criadas.

Mas, quem esperava um segundo tempo igualmente sonolento, foi acordado logo aos 3 minutos. Numa boa jogada individual, Gilsinho encarou as marcações de três adversários, invadiu a área e tocou para Felipe Azevedo. De primeira, o atacante cruzou no segundo pau, para Hugo cabecear e deixar o Sport em vantagem.

Por mais incrível que possa parecer, a participação ofensiva do Sport pode ser resumida a este lance. Displicentes, os jogadores leoninos não conseguiam segurar a bola por muito tempo, resumindo suas investidas a chutões da zaga para o ataque. O alívio veio somente com o apito final.

Atlético-GO
Roberto; Rafael Cruz, Gustavo e Reniê; Mahatma, Carlos (Dodó), Marino, Ernandes e Luciano (Danilinho), Patric e Diogo Campos. Técnico: Artur Neto.

Sport
Saulo; Cicinho, Aílson, Diego Ivo (Moacir) e Reinaldo; Tobi, Renan (Bruno Aguiar), Rithely e Hugo; Gilsinho e Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes.

Local: Serra Dourada (GO).
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa-RJ).
Assistentes: Marrubson Melo Freitas (DF) e Carlos Emanuel Manzolillo (TO).
Gol: Hugo (S)
Cartões amarelos: Gilsinho (S)

Santa Cruz vence Luverdense com gol de pênalti no último minuto

Roberto Ramos/DP/D.A Press
Após o susto, com o gol de empate, torcida soltou o grito e fez a festa com a vitória
Há muito tempo, a palavra “sufoco” faz parte da rotina do Santa Cruz. Mesmo quando tudo parece controlado, como a partida deste sábado, o time insiste em dificultar a situação. Mas a alcunha “time de guerreiro” não surgiu por acaso. Junto com a torcida, o time venceu o vice-líder Luverdense por 2 a 1, com dois gols do artilheiro Dênis Marques (sempre ele!), e subiu para a terceira colocação do grupo A. O domingo está reservado à festa e “secação”. Hora de torcer contra Icasa e Paysandu para se manter no G4.



O primeiro susto da partida não surgiu com lance de gol. Ao travar uma disputa de cabeça com Fio, o zagueiro coral Vágner caiu desacordado em campo e deixou o estádio de ambulância. Lúcido, porém tonto. Com um exótico moicano, César entrou em ação e finalmente fez a estreia com a camisa tricolor. Só aos 11 minutos, o jogo teve um chute a gol. Willian Alves defendeu o arremate de Dênis Marques. Quatro minutos depois, entretanto, o atacante acertou a mira. Cruzamento certeiro de Tiago Costa, cabeceio por cobertura do Predador: 1 a 0. Décimo gol de Dênis Marques, artilheiro da Série C.

Roberto Ramos/DP/D.A Press
Jogo teve dois tempos distintos
Em busca do empate, o Luverdense partiu para o "abafa". Aos 25, o árbitro marcou falta a um passo da área tricolor. O time matogrossense reclamou de pênalti. Na cobrança, Rubinho exigiu grande defesa de Tiago Cardoso. Aos 36, foi a vez do Santa Cruz se queixar de uma penalidade não assinalada sobre Dênis Marques. Instantes depois, por pouco o Predador não marcou um golaço. Após fazer "fila", carimbou o travessão. Aos 40, Memo perdeu um dos gols mais feitos do campeonato. Livre, com a barra escancarada, chutou em cima do goleiro.

Etapa final
O segundo tempo trouxe um panorama totalmente diferente. O Santa Cruz voltou apático a campo. Facilmente dominado e muitas vezes displicente, como um toque desnecessário e errado de Sandro Manoel, o time sofreu pressão. Por duas vezes, o meia Rafael Tavares fez Tiago Cardoso operar milagre e relembrar os tempos de auge do "Paredão". O Tricolor respondeu com um arremate colocado de Renatinho, após passe de Tiago Costa, um dos melhores do confronto.

Roberto Ramos/DP/D.A Press
DM9, mais uma vez, foi decisivo
Perto dos 30 minutos, a situação pareceu desandar. Leozinho, irresponsavelmente por incitar uma briga, foi expulso. Poderia se tornar vilão, mas teve sorte, pois, logo em seguida, Régis também levou cartão vermelho. Ambas as equipes ficaram com dez atletas em campo.

Foi quando o drama entrou em cena. Primeiro, com Gilson, acertando a trave da meta coral. Aos 44, Valdir Papel, de cabeça, livre de marcação após cruzamento de Raul Prata, silenciou o Arruda: 1 a 1. Daí, sucedeu-se o desespero. Fabrício Ceará entrou no lugar de Sandro Manoel e, prontamente, também acertou a trave. Aos 47 (sim, 47!), Fabrício tocou, Weslley cruzou, Dênis Marques foi puxado. Pênalti. O estádio voltou a explodir de alegria. Ainda comedida. Só quando o Predador bateu e marcou o 11º gol nesta Série C, veio a festa definitiva. Fim de jogo. Haja coração!


FICHA TÉCNICA

Santa Cruz
Tiago Cardoso; Marcos Pimentel, Vágner (César), Édson Borges e Tiago Costa; Sandro Manoel (Fabrício Ceará), Chicão, Luciano Henrique (Weslley), Renatinho e Leozinho; Dênis Marques. Técnico: Sandro Barbosa (interino)

LuverdenseWillian Alves; Régis, Tiago Garça, Dão (Zé Roberto) e Raul Prata; Júlio Terceiro (Dê), Rafael Tavares, Gilson e Rubinho; Valdir Papel e Fio (Rodrigo Fusca). Técnico: Dado Cavalcanti

Local: Estádio do Arruda (Recife). Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ). Assistentes: Lilian da Silva Fernandes (RJ) e Pedro Santos do Araújo (AL). Gols: Dênis Marques (2) (S); Valdir Papel (L). Cartões vermelhos: Leozinho (S); Régis, Gilson (L). Cartões amarelos: Luciano Henrique, Tiago Costa, Sandro Manoel, César (S); Rafael Tavares, Valdir Papel, Willian Alves, Júlio Terceiro, Rodrigo Fusca, Dão, Zé Roberto (L). Público: 23.828. Renda: 318.250,00