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8 de março de 2013

Sandrinho sente dores na coxa e vira dúvida para o jogo contra o Porto



Sandrinho - Sport (Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com/PE) 
Sandrinho será reavaliado para saber se vai jogar
(Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com/PE)
Apesar de ter sido escolhido pelo técnico interino, Gustavo Bueno, para ser o companheiro de Roger no ataque do Sport, para o duelo contra o Porto, no próximo domingo, às 16h, na Ilha do Retiro, Sandrinho pode desfalcar a equipe leonina. O jogador sentiu dores na coxa esquerda, durante o treinamento desta sexta-feira, e virou dúvida para a partida.
- Optamos por colocar Sandrinho na equipe porque ele tem velocidade e pode jogar mais aberto pelas laterais. Porém, ele sentiu a coxa e acabou virando dúvida. Caso ele não jogue, Felipe Azevedo volta ao time.
Segundo o médico do clube, Paulo Girão, a lesão de Sandrinho não é grave. No entanto, o atleta terá que ser reavaliado no sábado, para saber se poderá entrar em campo.
- Sandrinho reclamou de um desgaste muscular, mas não acredito que seja algo grave. Vamos esperar ele descansar o resto do dia e veremos a recuperação do jogador no treinamento.

Leão dispara contra Bivar e se defende: "Quem compra alguém deve ser preso"

Surpreso e sem acreditar no que escutou. Foi assim que Émerson Leão recebeu a notícia sobre as declarações de Luciano Bivar na manhã desta sexta-feira. Leão disse que o atual presidente do Sport falou uma bobagem e que estava tranquilo sobre o assunto, pois não participou de esquema algum. O técnico que convocou Leomar na época citada por Bivar, contou tudo o que sabe a equipe do Superesportes.
Ao retornar a ligação, Émerson Leão já sabia do que se tratava e antes mesmo de ser perguntado já foi esclarecendo o que sabia. “O espanto é enorme, sei que o Sport está passando uma fase desagradavél, mas não entendi o que ele falou. É altamente desagradável neste momento ele falar uma bobagem dessa”, lamentou Leão.

Declarando desconhecer qualquer esquema para convocação, Leão contou como se deu a convocação de Leomar. “Quando estive na Seleção quem convocou Leomar fui eu. O treinador não tinha condição de convocar nenhum jogador do exterior e nem de time grande do Brasil. A CBF considerava a competição insignificante. Como Leomar estava jogando bem e eu o conhecia, eu o levei com o grupo para o Japão”, explicou.

Mesmo se declarando bastante tranquilo sobre o assunto, Leão não poupou o presidente rubtro-negro. Na sua opinião a verdade tem que ser revelada. “Eu acho incrível que eu tenha que escutar isso, mesmo ele não dando o nome. Uma pessoa que foi candidato à Presidente da República, Deputado Federal e Presidente de um clube de tradição como o Sport não deveria ter uma atitude como esta”, disparou e ainda completou sobre o assunto. “Quem compra alguém deve ser preso e quem é comprado também deve ser preso e deve prestar esclarecimento. Ele agora tem que revelar quem ele pagou.”
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Nascido e criado no Santa Cruz, Marcílio rememora glórias e fardos no clube coral

Arquivo Pessoal
Ex-volante Marcílio está com 37 anos hoje
Quando a reportagem do Superesportes ligou para entrevistar Marcílio, as primeiras palavras proferidas pelo ex-volante remetiam-se a Deus. O diálogo inicial já poderia denunciar a que ele está se dedicando atualmente, depois de pendurar as chuteiras. Decidiu virar pastor em uma igreja evangélica no bairro onde mora, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Concilia as pregações, à noite, com a sua nova profissão. Um ofício, aliás, bem distinto do que fazia dentro de em campo. É gerente de uma empresa da área de segurança e tecnologia. Marcílio, porém, não esqueceu o futebol. Almeja até virar treinador. "Já cheguei a receber convites, mas sinto que ainda não estou preparado. Preciso estudar mais", diz. Não esqueceu o Santa Cruz, clube que torcia na infância e que, mais tarde, defendeu como jogador.

Nascido e criado no Santa Cruz
Natural de Camutanga, zona da mata de Pernambuco, Marcílio sempre foi apaixonado pelo Santa Cruz. Não demorou para quer fazer teste para jogar no time de coração. Em 1991, passou pela "peneira" e foi atuar no juvenil do Tricolor. Logo saiu das categorias de base. Quatro anos depois, já conquistou o seu primeiro campeonato pelo clube coral: o Pernambucano de 1995. Era reserva, mas lembra do feito com orgulho. "Até hoje todo mundo lembra desse título, daquele gol de Célio na final contra o Náutico. Fito Neves era o técnico e tínhamos uma equipe muito boa", recorda. Duas temporadas mais tarde, veio outra conquista: a Copa Verão da Cidade do Recife, em que Sport, Botafogo da Paraíba, Ceará e Fortaleza também participaram.

O acesso à Série A

Um dos momentos mais marcantes da história do Santa é a subida à Primeira Divisão, em 1999. No ano de aniversário de 85 do clube, após a contratação e a dispensa de alguns medalhões como Mancuso, Almandóz e Paulinho McLaren, basicamente os jogadores formados na casa tiveram a missão de evitar o rebaixamento para a Série C. Foram além. Aos trancos e barrancos, conseguiram se classificar entre os oito primeiros da Segundona na última rodada da primeira fase(em oitavo, diga-se de passagem), eliminaram o líder São Caetano no primeiro mata-mata e depois, ainda desacreditados, foram vice e ascederam em uma chave formada por Bahia, Vila Nova-GO e Goiás - o campeão da competição. "Foi um campeonato muito, muito difícil. Tínhamos um time até certo ponto limitado, mas com muita vontade de vencer", afirma Marcílio.

LEIA MAIS: REVEJA O POR ONDE ANDA COM TINHO, ZAGUEIRO DA CAMPANHA DO ACESSO EM 1999

O pesadelo da Copa João Havelange

Se no final de 99 deu tudo certo para os tricolores, o ano 2000 foi marcado por fracassos. O Santa Cruz perdeu o estadual para o Sport e foi o lanterna da Copa João Havelange, criada pelo Clube dos 13 para substituir o Brasileirão daquela temporada - já que a CBF estava impedida pela Justiça de organizar o campeonato nacional. Dessa maneira, não pôde haver rebaixamento. Sorte dos corais. "Foi uma época muito ruim para a gente. Os investimentos e as promessas não foram cumpridas pela diretoria, e o clube entrou em um período difícil, de crise, dentro e fora de campo", lamenta o ex-volante.

Alexandre Gondim/Arquivo DP/D.A.
Volante Marcílio em 1999, ano da campanha que marcou o acesso histórico do Santa à elite

A saída para o Náutico
Após o conturbado ano da Copa João Havelange, a diretoria do Santa Cruz resolveu não renovar o contrato de Marcílio, assim como a maioria dos atletas formados nas categorias de base. No entanto, o cabeça de área não ficou sem ter para onde ir. A pedidos do técnico Júlio Espinosa, recém-chegado aos Aflitos, foi para o Náutico. Figurou apenas no banco de reservas. Com a demissão do treinador e a chegada de Muricy Ramalho, que viria a ser campeão do Pernambucano de 2001, foi ainda mais escanteado. "Me emprestaram para o Ceará", fala.

Marcílio perde chance da vida

O volante saiu do Ceará e, em seguida, foi parar no Santo André, de São Paulo. Depois, o Botafogo da Paraíba o contratou. Lá, sofreu uma contratura muscular em uma partida contra o Campinense, pelo estadual. Veio na hora errada. Isso porque o jogador havia recebido uma proposta do Galatasaray, da Túrquia. Devido a contusão, a negociação andou para trás. "Perdi uma grande chance", sentencia. Na temporada seguinte, foi parar apenas no modesto Confiança, de Sergipe. Marcílio ainda voltou para Pernambuco, onde defendeu o Central e o Salgueiro, mas acabou a carreira no modesto Vitória da Conquista, do interior da Bahia, em 2009.

Os agradecimentos ao Tricolor
Marcílio diz que deve a boa parte de sua carreira de atleta ao Santa Cruz. Mesmo hoje, quatro anos depois de se aposentar, sente o carinho dos torcedores tricolores nas ruas. "Ainda colho os frutos daquele tempo. No meu trabalho, na igreja, a torcida me reconhece. Amo essa torcida. Sou e sempre serei tricolor doente. Foi onde realizei o sonho da minha infância", conta, emocionado.

Com vários desfalques, Martelotte será obrigado a mudar a equipe titular


Roberto Ramos/P/D.A Press
Desde o início da temporada, o técnico Marcelo Martelotte ressaltou a importância de manter uma base na sequência dos jogos. Desde as primeiras partidas, ainda pela Copa do Nordeste, ele vem sendo coerente com isso, procurando sempre mexer o mínimo possível no time titular. Na próxima rodada, porém, não vai ter jeito. O treinador será forçado a fazer mudanças na equipe.

Para o jogo contra o Central, segunda-feira, no Arruda, Martelotte poderá ter até cinco desfalques. Três deles são certos. O zagueiro César, o atacante Flávio Caça-Rato e o volante Sandro Manoel terão que cumprir suspensão. Os dois primeiros por terem levado o terceiro cartão amarelo e o último por ter sido expulso diante do Ypiranga.

Os outros dois são possíveis desfalques. O volante Luciano Sorriso e o lateral esquerdo Tiago Costa deixaram a partida com o Ypiranga reclamando de contusões. O primeiro, na virilha. O segundo, na coxa esquerda. Eles ainda serão avaliados para saber se houve lesão ou se é apenas desgaste. O fato de ter um dia a mais para a recuperação, já que o Tricolor só joga na segunda-feira, é um aliado, mas pode não ser suficiente.

Assim, Martelotte terá que quebrar a cabeça para armar a equipe do Santa Cruz. Já há candidatos para substituir aqueles que têm ausência garantida. Para a vaga de César, William Alves. Para o lugar de Flávio Caça-Rato, há duas possibilidades. Paulo César, que voltou a treinar durante a semana, e Danilo Santos. Sandro Manoel entraria no lugar de Luciano Sorriso, mas está fora. Com isso, podem ter uma chance Léo ou até mesmo Tozo.

Lateral


A solução mais complicada de encontrar seria na lateral esquerda. Caso Tiago Costa não possa atuar, a opção da posição seria Patrick. Dificilmente, porém, Martelotte escalará o jogador, por conta da sua inexperiência. Mais uma vez, então, a tendência é o improviso. Éverton Sena já fez o papel, contra o Fortaleza. Há ainda uma pequena chance de Renatinho aparecer. Se estiver completamente recuperado, é uma opção. Ele voltou a treinar ontem, após sofrer uma lesão muscular.

A última mudança é um retorno. O lateral direito Marquinho ficou de fora do jogo com o Ypiranga por precaução. Ele sentiu um desconforto muscular na coxa esquerda durante a partida com o Salgueiro. Realizou um exame de imagem que não apontou lesão. Após o descanso, deve retornar diante do Central.

Com chances de Guedes ser contratado, atletas fazem coro pela volta do técnico


Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Guedes não conseguiu evitar a queda do Leão para a Série B do Brasileiro e acabou não renovando contrato
Quem vai ser o novo treinador do Sport nesta temporada após a saída de Vadão ainda é uma incógnita. Mas as coisas conspiram para que o técnico Sérgio Guedes, que esteve à frente do time rubro-negro nos últimos dez jogos da última Série A do Campeonato Brasileiro, retorne à Ilha do Retiro. O próprio presidente leonino, Luciano Bivar, já havia confirmado o interesse na volta do comandante. Os jogadores parecem ter comprado a ideia. Boa parte do elenco trabalhou com Guedes no ano passado. Cicinho e Magrão, por exemplo, líderes do elenco, reforçaram o coro para a sua contratação.

Para o lateral Cicinho, Sérgio Guedes, apesar de não ter evitado o rebaixamento do Sport para a Segunda Divisão, conseguiu melhorar o desempenho da equipe dentro de campo, sobretudo na questão emocional."Apesar do nosso rebaixamento, na época, ainda conseguimos crescer bastante e o Sérgio, por detalhes, não acabou renovando. Mas nossa esperança é que quem venha consiga resgatar o bom futebol que nós vínhamos jogando no final do ano passado. Esperamos alguém que resgate a auto-estima", disse.

O ídolo Magrão compartilha da opinião do companheiro. Crê que seria ideal alguém que já conhece individualmente cada atleta. “Seria uma boa opção, já que ele já conhece o clube e a grande parte dos jogadores, Mas como falamos qualquer treinador que chegar aqui terá um tempo muito curto. Sabemos que somente nós (jogadores) poderemos reverter essa situação, mas seria bom ter um treinador que já conhecesse o plantel", relatou o goleiro.

Sérgio Guedes, vale lembrar, também foi cotado para assumir o Náutico assim que Alexandre Gallo foi chamado para comandar as categorias de base da Seleção Brasileira. Atualmente, o treinador está no XV de Piracicaba, disputando o Campeonato Paulista. Recentemente, ele foi procurado pelo Criciúma, que também está de olho em Vadão.

Os números de Sérgio Guedes no Sport

Aproveitamento 46%

Jogos 10

Vitórias 4

Derrotas 4

Empates 2