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24 de novembro de 2013

Debaixo de muita chuva em Joinville Furacão arrasa o Náutico


Foto: Site oficial do Atlético Paranaense
Ainda na tentativa de sair dos 17 pontos e assim evitar a pior campampanha da era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro da Série A, o Náutico voltou a campo para cumprir mais um jogo deste Brasileirão e desta vez deu um vexame ainda maior para o seus torcedores. A goleada de 6x1 para o Atlético Paranaense, na Arena Joinville, em Santa Catarina, pela 36° rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, a maior da competição até agora, será difícil de ser explicada pelos jogadores Timbu.
Em mais uma missão complicada, o time foi até Joinville, que não é a casa do Atlético, encarar o bom time de Vágner Mancini, finalista da Copa do Brasil e atual 2° colocado da Série A, com 61 pontos.
Pela 11° vez seguida o timbu saiu derrotado de campo, e pela 27° vez, sentiu o sabor da derrota na competição, pelo menos marcou um gol, coisa que não ocorria faz cinco jogos, quando fez o gol de honra na goleada sofrida para o Santos, na Arena Pernambuco.
Os gols do Furacão foram marcados por Zezinho, Paulo Baier, Felipe (duas vezes), Ederson e Cleberson. Tiago Real marcou para o Náutico. Agora o rubro-negro do Paraná vai à Vila Belmiro, no próximo domingo, em São Paulo, encarar o Santos. Antes, o time se concentra para a grande final da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, contra o Flamengo.
Já o Náutico, estacionado nos 17 pontos desde a 25°rodada, terá uma semana para montar o time que vai pro jogo da penúltima rodada da Série A, contra o Vasco, no Rio de Janeiro, e ainda assim, evitar a pior campanha da era dos pontos corridos.
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O jogo
A forte chuva que caiu na Arena Joinville, em Santa Catarina até ajudou para a passagem do Furacão que devastou o time visitante, o Náutico. Mas seria muita demagogia não creditar todos os méritos de mais uma vitória ao time do Atlético Parananense. Comandados por Vágner Mancini à beira do gramado, e o veterando Paulo Baier, de 39 anos, em campo, o rubro negro não tomou conhecimento do lanterna e aplicou a maior goleada deste Brasileirão.

Ederson marcou o seu 18° gol e segue isolado na artilharia da Série A. Pelo lado alvirrubro, o time mal conseguiu ficar de pé no gramado encharcado da Arena Joinville e foi goleado.
Foto: site oficial do Atlético-PR
Com um gramado muito pesado o jeito foi apostar para as jogadas áereas. Mesmo assim, o Furacão conseguiu sair com a vitória no primeiro tempo, 2x0, com gols de Zezinho e Paulo Baier.
Demorou para que as chances de gol aparecessem. Sempre nas cobranças de escanteio com o especialista Paulo Baier, o Atlético tentava abrir o placar em Joinville. Apostando na velocidade de Rogério pra puxar os contraataques, o Alvirrubro teve os seus momentos de sufoco no adversário.
Aos 12 minutos, Bruno Collaço fez uma grande jogada e cruzou rasteiro, mas Manoel afastou para o Atlético. Aos 14, o Furacão já cobrava o seu quarto escanteio. Mas foi apenas com 16 minutos que o time paranaense deu trabalho ao goleiro do Náutico. Na falta cobrada por Paulo Baier, Berna precisou se esticar pra evitar o gol.
O Náutico não ficou preso na defesa e seguiu assustando os donos da casa. Aos 19, Alison subiu sozinho e cabeçeou pra fora. A alegria alvirrubra durou 22 minutos. Cruzamento na área do Náutico e Zezinho, livre, tocou de cabeça para abrir o placar.
O gol desestabilizou o Timbu na partida, tanto que cinco minutos depois o Atlético chegou ao segundo gol, desta vez, com o craque do time, Paulo Baier. Com os 2x0, os donos da casa passaram a valorizar o resultado e evitar o desgaste fisíco por conta do gramado pesado. Pelo lado alvirrubro, restou partir ao ataque para tentar diminuir o marcador. Aos 35, Escanteio cobrado para o Náutico e Diego cabeceou bem, mas Weverton fez uma grande defesa.
Ainda no ataque, o alvirrubro chegou mais uma vez com perigo, desta vez com Elicarlos que cabeçeou por cima do gol atleticano. Aos 42, o garoto Gustavo Henrique, do Náutico, tentou diminuir arriscando de longe. Sem sucesso, a bola subiu muito e foi pra fora. Na última chance do primeiro tempo, o Atlético teve a chance de marcar o terceiro. em um contra ataque rápido Ederson cruzou pra Everton, mas o meia atleticano escorregou na hora da finalização.
Segundo tempo
O Náutico começou bem a segunda etapa e com um minuto de jogo conseguiu diminuir o placar com Tiago Real, que aproveitou o chute de Maikon leite, que entrou no lugar de William, na trave, e na sobra tocou de perna esquerda. Com o gol, o alvirrubro passou a frequentar mais a defesa adversária. Não demorou muito para a alegria timbu acabar no jogo. Cinco minutos após marcar o primeiro gol, o Náutico sofria o terceiro do Furacão. Aos 7, o garoto Felipe chutou bem no canto esquerdo de Berna e ampliou o placar.
Com o terceiro gol, a partida foi ganhando status de goleada para os donos da casa. Tanto que o quarto gol não demorou a sair. Aos13, Paulo Baier caiu na área e o árbitro marcou pênalti. Ederson não titubeou e marcou o seu 18° gol na Série A.
O Atlético se animou com a diferença no placar e foi dominando completamente a partida. Rapidamente, o time foi criando várias chances de gol e aos 17 Paulo Baier, como um maestro, deu um lindo toque de ombro pra Felipe que marcou o seu segundo gol no jogo, o quinto do Furacão.
Com a goleada construída, Mancini decidiu poupar alguns jogadores visando a final da Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Flamengo. Sacou Luiz alberto, Paulo Baier e Ederson, e colocou Bruno Silva, Cleberson e Roger em seus lugares.
O jogo seguiu em festa para os donos da casa e filme de terror para os visitantes. A situação piorou aos 25, com o sexto gol do Atlético. Após o cruzamento na área, Roger escorou e Celeberson mandou para as redes.
O jogo ficou nas mãos do rubro negro que apenas administrou até o fim. No lado Timbu, muita apatia em campo e os jogadores visivelmente abalados pela goleada.
Ficha de Jogo:
Alético Paranaense - Weverton; Juninho, Manoel, Luiz Alberto( Cleberson) e Zezinho ; Deivid, Felipe, Everton e Paulo Baier (Bruno Silva); Marcelo e Ederson( Roger). Técnico: Vágner Mancini.
Náutico - Ricardo Berna; Alison, William Alves (Maikon Leite) e Diego; Maranhão, Elicarlos, Gustavo Henrique, Martinez, Tiago Real e Bruno Collaço; Rogério (Dadá). Técnico: Marcelo Martelotte.
Local: Arena Joinville
Horário: 16h (horáio de Recife)
Árbitro: Arilson Bispo de Anunciação (BA). Auxiliares: Luiz Carlos Silva Teixeira (BA) e Eberval Lodetti
Gols: Atlético Paranaense - Zezinho (25, 1°t), Paulo Baier ( 27, 1°t), Felipe (7 e 17, 2°t ), Ederson( 13, 2°t) e Cleberson (25, 2° t). Náutico - Tiago Real (1min, 2° t)
Cartões amarelos: William Alves, Diego e Gustavo Henrique (Náutico) / Luiz Alberto ( Atlético-PR)

Santa Cruz segura o Sampaio Corrêa e garante empate sem gols fora de casa

 
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Se havia alguma expectativa de uma grande partida entre Sampaio Corrêa e Santa Cruz, neste domingo, pelo primeiro jogo da final da Série C, ela ficou fora do gramado do estádio do Castelão, em São Luis, no Maranhão. Em jogo de pouca inspiração (e competência), as duas equipes empataram em 0x0 e deixaram a decisão em aberto para a volta, no Arruda, no próximo domingo. Quem vencer leva. Uma nova igualdade sem gols provoca os pênaltis. Qualquer outro empate, dá a taça para os maranhenses por causa dos gols fora.

Além da falta de inspiração do Sampaio, os tricolores também devem agradecer a Tiago Cardoso mais uma vez. O goleiro salvou os corais nas principais chances da Bolívia, principalmente no segundo tempo. Se tivesse que ter um vencedor, seria os donos da casa.
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O JOGO - O Santa Cruz foi apático durante quase todos os 90 minutos. Jogou com a linha de marcação muito atrás e deu espaços para os maranhenses atuarem. Como se isso não bastasse, pecou nos erros de passe na saída de jogo. Siloé ficou isolado e pouco recebeu a bola apesar do Tricolor estar formado com Raul e Renatinho no meio. Os dois foram poucos criativos e acabaram substituídos durante o confronto.

Pelo lado do Sampaio, pleno domínio, especialmente na segunda etapa quando o técnico Flávio Araújo colocou mais jogadores ofensivos em campo. Se não fosse Tiago Cardoso nos minutos finais, o gol dos donos da casa teria saído.

Os corais, contudo, tiveram o mérito de fechar bem a entrada da área durante boa parte do confronto. Apesar da grande presença no campo do Santa Cruz, o Sampaio teve muitas finalizações de fora da área e de bolas paradas.

Para dizer que os tricolores não tiveram chances de ataque, Panda e Flávio Caça-Rato estiveram perto de abrir o placar, mas foram infelizes na hora de finalizar. Muito pouco para o Santa Cruz.
FICHA DA PARTIDA - SAMPAIO CORRÊA 0X0 SANTA CRUZ

Sampaio Corrêa: Rodrigo Ramos; Toti, Paulo Sérgio, Robinho e Aírton; Jonas (Ribinha), Arlindo Maracanã, Eloir e Cleitinho (Bruno Chocolate); Júnior Chicão e Lucas (Edgar). Técnico: Flávio Araújo.

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Panda; Sandro Manoel, Dedé, Luciano Sorriso, Raul (Jonathan) e Renatinho (Flávio Caça-Rato); Siloé (Léo). Técnico: Vica.

Série C. Local: Estádio Castelão, São Luis (MA). Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP). Assistentes: Celso Barbosa de Oliveira (SP) e Broney Machado (PB). Gols: Não houve. Amarelos: Paulo Sérgio (SC), Raul (SC) e Jonas (SC).

Torcida do Sport lota aeroporto e faz festa em carreata pelo acesso


Foto: Michelle Souza/ JC Imagem
Parecia que o calendário havia sido adiantado e o Recife já estivesse em fevereiro. As diferença entre o carnaval e a cidade neste domingo eram bem sutis. As cores eram limitadas: o vermelho e o preto - eventualmente o amarelo- eram os tons predominantes. Frevo, até havia. Mas era acompanhado sempre por cantos de louvor ao Sport. A torcida do Leão, como fizera em 2011, lotou o aeroporto no desembarque do time após o acesso conquistado no último sábado, contra o Boa Esporte, e seguiu em carreata até a apoteose - claro, na Ilha do Retiro. Muita festa, muita alegria e uma bela festa pela volta à elite nacional.

Foto: Michelle Souza/ JC Imagem

Antes mesmo da delegação chegar, já havia gente aos montes na avenida que fica em frente e dentro do aeroporto. Com o passar do tempo, mais rubro-negros foram chegando. Às 11h40, quando os jogadores desembarcaram, a festa começou. O ônibus do clube saiu pelo hangar e foi acompanhado pela multidão. Os jogadores saíram pelo teto e interagiram com os torcedores, que não paravam de cantar e gritar, embalados por um trio elétrico.

Foto: Rômulo Alcoforado/ Blog do Torcedor

O primeiro percurso previa uma passagem pela avenida Boa Viagem. Mas, como outro evento - a caminhada pela paz- já iria passar por ali, a diretoria do Sport decidiu mudar o trajeto. Da avenida Mascarenhas de Moraes, passaram por afogados até chegar à Ilha do Retiro, onde milhares de torcedores se somaram aos que acompanharam a carreata.
Marcelo Pereira acompanhou do aeroporto até a Ilha do Retiro sobre uma cadeira de rodas. "Nada ia me impedir de estar aqui festejando com meu Sport, que está de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído", afirmou.

Foto: Rômulo Alcoforado/ Blog do Torcedor