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27 de abril de 2014

Sport joga o básico para bater a Chapecoense por 2×1 na Ilha do Retiro

Leoninos fizeram o suficiente para vencerem. Foto: Guga Matos/JC Imagem
Leoninos fizeram o suficiente para vencerem. Fotos: Guga Matos/JC Imagem
O que o torcedor do Sport mais queria era comemorar o título do Pernambucano, conquistado pelo clube na última quarta-feira, com uma vitória neste domingo. E os jogadores rubro-negros não deixaram a torcida na mão. Não produziram uma apresentação de encher os olhos, é verdade, mas ainda assim fizeram o suficiente para bater a Chapecoense por 2×1, na Ilha do Retiro, pela segunda rodada da Série A. O placar até poderia ter sido melhor para os leoninos se a equipe de Eduardo Baptista tivesse maior velocidade e objetividade. No entanto o que vale agora são os três pontos na classificação. Rithely e Ananias marcaram pelos donos da casa, enquanto Ricardo Conceição anotou para os catarinenses.
Com a vitória, o Leão vai para a sétima posição, com quatro pontos. A equipe de Chapecó fica em 16º com apenas um. Na próxima rodada, o Rubro-negro encara o Internacional, fora de casa, enquanto a Chapecoense recebe o Corinthians.
O JOGO - Com duas alterações na equipe titular – Rithely no lugar de Ewerton Páscoa e Renan Oliveira na vaga de Wendel, o Sport buscou as primeiras ações diante da Chapecoense nos minutos iniciais. Adiantou a marcação e usou a velocidade como principal arma para tentar furar o bloqueio da Chapecoense, que veio muito fechada durante boa parte do confronto. O time de Santa Catarina apostou principalmente nos contra-ataques para agredir os donos da casa.
O gol de Rithely, aos 11 minutos, após aproveitar o rebote do goleiro Danilo em chute de Aílton, deu a entender que o Leão iria continuar imprimindo um ritmo forte no duelo. No entanto, não foi isso o que se viu no gramado. Os comandados de Eduardo Baptista caíram de rendimento e passaram a administrar mais a posse de bola, com passes laterais e pouca objetividade. Chegou um momento em que o Sport nem agredia o adversário e nem sofria riscos da Chapecoense, tamanha a falta de chances para ambos os lados.
A partida só voltou a ganhar emoção quando o time catarinense fez o que o Sport deveria fazer: apostar na velocidade. Após contra-ataque e bela troca de passes, a Chapecoense chegou ao empate com Ricardo Conceição, que aproveitou a meta aberta para tocar para o fundo das redes e igualar a partida, aos 36. O empate, porém, durou pouco, pois Ananias recolocou o Leão na vantagem depois de chute de fora da área, aos 37, e impediu que o torcedor rubro-negro passasse a questionar o desempenho do time no gramado.
Rubro-negros administraram o resultado em muitos momentos
Rubro-negros administraram o resultado em muitos momentos
O apoio da torcida, todavia, não foi o suficiente para os donos da casa ficassem mais acesos dentro das quatro linhas. O Sport manteve o ritmo sonolento no campo e pouco agrediu o goleiro Danilo. Novamente parecia que o Leão queria mais administrar o placar do que matar a partida de vez. O técnico Eduardo Baptista até tentou dar outra dinâmica para a sua equipe com as substituições, mas não conseguiu sucesso.
A sorte leonina é que a Chapecoense esbarrou nas suas limitações a na atenta zaga rubro-negra. Atrás no placar, os catarinenses se abriram mais em certo momento e até criaram chances de perigo. No entanto, faltava aquela qualidade a mais para igualar o confronto. Bom para o Sport, que teve êxito na proposta de cozinhar o jogo.
FICHA DA PARTIDA – SPORT 2X1 CHAPECOENSE
Sport: Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Mancha, Rithely, Aílton (Èrico Júnior) e Renan Oliveira (Danilo); Ananias (Felipe Azevedo) e Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.
Chapecoense: Danilo; Ednei, André Paulino, Rafael Lima e Rodrigo Biro; Wanderson, Diones (Bruno Collaço), Ricardo Conceição (Thiago Luiz) e Régis; Leandro e Bergson (Fabinho Alves). Gilmar Dal Pozzo.
Brasileirão (2ª rodada). Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho. Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios e Rogério de Oliveira Braga. Gols: Rithely (S) aos 11, Ricardo Conceição (C) aos 36 e Ananias (S) aos 37 minutos do primeiro tempo; Amarelos: Rafael Lima (C) e Danilo (S). Público: 13.671. Renda: R$ 216.200,00.

Náutico melhora nas finalizações e vê surgir um jogador que pode ser o ‘homem gol’ do time

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Rodrigo Careca marcou dois gols na vitória sobre o Vila Nova. Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Rodrigo Careca marcou dois gols na vitória sobre o Vila Nova. Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Se na estreia da Série B, o Náutico pecou no aspecto da finalização, o mesmo não pode ser dito no jogo desse sábado, contra o Vila Nova, na Arena Pernambuco. Com os titulares em campo, e com uma novidade no comando do ataque, o Timbu foi mais eficiente na finalização. Precisou chutar menos para obter os dois gols da vitória sobre a equipe de Goiás.
Na partida contra o Bragantino, o Náutico concluiu a gol 18 vezes, tendo acertado somente três vezes. Já nesse sábado, chutou para a meta adversária em 13 oportunidades com um acerto de cinco. O aproveitamento saiu de 17% para 38%. O lado bom é que em ambos os jogos, o Timbu marcou dois gols, ou seja, mesmo com desempenho considerado abaixo da média no que diz respeito às finalizações no primeiro compromisso da Série B, o Alvirrubro conseguiu chegar às redes.
O destaque individual nesse quesito vai para o atacante Rodrigo Careca, que finalizou quatro vezes na partida e conseguiu dois gols, justamente nas únicas conclusões que acertou na meta. Um dado interessante para os alvirrubros, que ainda necessitam de um jogador que mande a bola para o fundo das redes. O técnico Lisca com certeza foi um dos que comemorou o crescimento de produção nas finalizações e do aparecimento de alguém que bote a redonda nas redes.