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13 de junho de 2014

De olho no México, Thiago Silva alerta para início de jogo ruim contra Croácia

Por São Paulo

Thiago Silva Brasil x Croácia (Foto: Getty Images)Thiago Silva na entrada em campo para a estreia do Brasil na Copa (Foto: Getty Images)
A Seleção está com as atenções voltadas para o jogo da próxima terça-feira, contra o México, no Castelão, em Fortaleza, pela segunda rodada do Grupo A da Copa do Mundo. Mesmo vencendo, a estreia com 3 a 1 sobre a Croácia, na última quinta-feira, na Arena Corinthians, tem servido de lição para os jogadores e principalmente para o capitão Thiago Silva. No jogo que vale a liderança da chave, após a vitória mexicana por 1 a 0 sobre Camarões, o defensor cobra o time ligado o tempo inteiro. Na estreia, o Brasil sofreu um gol com apenas 11 minutos de partida.

- Sempre tem lição para tirar. É inevitável. Nosso início de jogo foi abaixo do que poderíamos render e fazer, mas a ansiedade da estreia atrapalha muito. No próximo jogo será diferente – disse Thiago.

Companheiro de defesa de Thiago Silva, David Luiz reconhece o passado recente vitorioso dos mexicanos sobre brasileiros. A principal lembrança é a derrota na final das Olimpíadas de Londres, em 2012.

- É um grande adversário, que sempre vai bem contra a Seleção. É outro jogo difícil, com grandes atletas. Temos de saber sofrer, mas se der para ir bem sem isso, é melhor – opinou David Luiz.
 

Olheiro da Seleção, Roque Júnior acompanha próximos adversários

Por Natal

Roque Júnior, em-zagueiro da Seleção Brasileira (Foto: Matheus Magalhães)Roque Júnior, em-zagueiro da Seleção Brasileira (Foto: Matheus Magalhães)
O ex-zagueiro Roque Júnior acompanhou a partida entre México e Camarões nesta sexta-feira, na Arena das Dunas, em Natal. O ex-atleta faz parte da comissão técnica da seleção brasileira e fez anotações durante todo o jogo sobre os próximos adversários do Brasil. Ele fez mistério sobre as suas observações.

- As anotações eu só posso passar para o Felipão. Posso dizer que são dois bons times - limitou-se a falar Roque Júnior.

O Brasil enfrenta o México nesta terça-feira às 17h na Arena Castelão, em Fortaleza. Depois, o time do técnico Felipão pega os Leões Indomáveis a partir no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. O partida também começa às 17h.

Chile joga como dono da casa em Cuiabá e vence a Austrália na estreia

por Amanda Kestelman

A atmosfera indicava que não ia ser fácil vencer o Chile na estreia na Copa do Mundo. Mesmo assim, a Austrália se mostrou presente, lutando até o apito final. Nem Vidal, Valdivia ou Sánchez. O personagem principal da equipe de Jorge Sampaoli viajou muitas horas para estar em Cuiabá. Com apoio maciço de uma torcida que invadiu a Arena Pantanal, os chilenos venceram os australianos por 3 a 1, nesta sexta, em jogo que encerrou a primeira rodada do Grupo B da Copa do Mundo. Os gols da vitória foram de Alexis Sánchez, Valdivia e Beausejour. Tim Cahill fez para os australianos.
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Para os chilenos, a Copa do Brasil também é um pouco deles. Talvez por isso também fizeram aquela que já se tornou marca registrada dos donos da casa. Quase 30 mil vozes cantaram junto com a equipe o hino à capela, após o término da parte instrumental. A injeção de ânimo e a velocidade do ataque foram fundamentais para o início avassalador do Chile.
Os australianos se fizeram presentes na arquibancada - contando com uma boa ajuda das camisas amarelas dos torcedores brasileiros. Cahill e Leckie deram trabalho aos defensores. Mas não foi o bastante. O Chile era mesmo o mandante e, com os três pontos que conseguiu, ficou em segundo lugar no Grupo B. A líder é a Holanda, que também tem três pontos, mas um saldo de gol melhor. Espanha e os australianos ainda não pontuaram. Todos voltam a campo na próxima quarta-feira. Holanda x Austrália e Espanha x Chile.
A resposta que o torcedor queria depois daquele hino à capela veio após uma jogada que gerou muitos gritos antes da euforia do gol. Um Chile jogando praticamente em casa não ia desistir no primeiro corte da defesa australiana. Aos 12, a jogada começou nos pés de Alexis Sánchez. Vargas ajudou com uma cabeçada. Aránguiz recuperou a bola e a sobra ficou

Holanda estreia com vitória humilhante sobre a Espanha, sua algoz na última Copa

Há pouco menos de quatro anos a Holanda via, diante a Espanha, o sonho de seu primeiro título mundial escapar. Os vice-campeões mundiais souberam esperar, souberam mastigar a derrota na final de 2010 para nesta sexta-feira, na Arena Fonte Nova, em Salvador, destruir seu antigo algoz com vitória por 5 a 1, de virada, na largada do Grupo B da Copa do Mundo. Não é título, não rende taça, mas é uma vitória histórica - um daqueles jogos que entram para o imaginário de um país.
O jogo não poderia ter sido mais emblemático. Robben, vilão em 2010, fez dois gols. Van Persie, tão discreto quatro anos atrás, fez mais dois. E Casillas, o herói do Soccer City, falhou feio – em um lance por cima, com possível falta de De Vrij, e no penúltimo, quando entregou a bola nos pés de Van Persie. Diego Costa, muito vaiado, muito xingado, cavou o pênalti que rendeu o gol da Espanha, marcado por Xabi Alonso.
Robben jogo Espanha x Holanda (Foto: AFP) 
Histórico: Robben ajuda Holanda a humilhar Espanha em Salvador (Foto: AFP)
A torcida se mostrou muito favorável à Holanda, como acontecera com os adversários da Espanha na Copa das Confederações. Até olé gritou - aumentando o massacre moral. E ajudou a colocar sob risco a situação dos campeões mundiais. A Espanha volta a campo no dia 18, quarta-feira, no Maracanã, contra o Chile. Precisa vencer. A Holanda, no mesmo dia, encara a Austrália no Beira-Rio.
Holanda maquiavélica
Xabi ALonso gol no jogo Espanha x Holanda (Foto: Reuters) 
Xabi ALonso faz 1 a 0 de pênalti (Foto: Reuters)
Quando um carequinha apareceu diante dos olhos de Casillas, aos sete minutos do primeiro tempo, parecia que Espanha e Holanda tinham entrado em uma daquelas engenhocas futuristas e voltado no tempo – mais precisamente, quatro anos. Mas com um porém, talvez fruto de pequeno defeito na máquina: desta vez, era Sneijder quem perdia o gol, não Robben, como na final de 2010. Casillas, porém, foi o mesmo, com defesa muito parecida com aquela do título mundial espanhol. Ao repetir o gesto salvador, o capitão pareceu lembrar a Fúria de quem ela é, pareceu acender o aviso de que um campeão do mundo precisa agir como campeão do mundo. E aí a Espanha passou a dominar a Holanda.
A Espanha foi a Espanha em alma e identidade. Deu mais do que o dobro de passes do adversário. Chegou duas vezes mais do que oponente com perigo ao ataque. Teve 60% de posse. Mas seu controle do jogo teve algo de plano maquiavélico da Holanda. A equipe laranja montou um ferrolho: ao se defender, postava o time em um pouco habitual 5-2-1-2, com uma linha de cinco defensores mais dois volantes; ao atacar, pendia para o 3-4-1-2.
A questão é: por que essa tendência suicida de chamar tanto a Espanha para seu próprio campo? De bobo, Louis van Gaal nada tem. Ele sabia que tentar atacar com a mesma intensidade da Espanha faria seu time ceder espaços que o adversário não cede. O negócio era apostar no contra-ataque. Era usar seu trio espetacular de frente: Sneijder, Robben e Van Persie, que precisariam ser sustentados necessariamente por uma equipe sistemática, que funcionasse feito relógio, que tiquetaqueasse perfeição.
O plano quase ruiu. Aos 25 minutos, Diego Costa, tão vaiado, recebeu na área, acossado por De Vrij, e foi ao chão. A arbitragem marcou pênalti – em decisão no mínimo duvidosa. Xabi Alonso bateu e fez: 1 a 0 Espanha.
O interessante é que o gol não mudou as convicções da Holanda. Os campeões do mundo seguiram atacando, seguiram controlando o jogo, e quase ampliaram quando Iniesta, genial, deixou David Silva na cara do gol. O camisa 21 tentou encobrir o goleiro Cillessen, mas não levou. A bola saiu por pouco.
Diego Costa jogo Espanha x Holanda (Foto: Reuters) 
Diego Costa foi insistentemente vaiado na Arena Fonte Nova (Foto: Reuters)
E aí começou a funcionar o plano holandês, sua tática de serpente – escondida até dar um bote rápido, fatal. Blind encaixou longo lançamento para Van Persie, que foi mais ágil que Sergio Ramos e encobriu Casillas: 1 a 1.
Ooooooooooolé

Chame como quiser: um massacre, uma surra, uma tunda, uma humilhação, um passeio: uma enorme goleada. A Holanda destruiu a Espanha. Esmagou a campeã mundial entre seus dedos. Aplicou à grande geração multicampeã da Fúria seu maior vexame. Só no segundo tempo, foram quatro gols. E Robben engoliu Casillas.
Foi o craque do Bayern de Munique quem fez o terceiro. Ao receber na área, em outro lançamento de Blind, fatalmente lembrou de quatro anos antes. Desviou do goleiro para fazer 2 a 1.
O terceiro saiu em lance duvidoso. De Vrij disputa no corpo com Casillas e manda para o gol. O goleiro subiu mal, mas sofreu choque do zagueiro holandês. A Espanha reclamou muito de uma jogada que depois viraria apenas mais um detalhe macabro da goleada holandesa.
É incrível como os heróis de ontem podem ser os vilões de hoje. E vice-versa. Casillas, com a bola nos pés, permitiu que Van Persie a roubasse. Não poderia ter falhado na frente de alguém tão frio. O atacante avançou área adentro e aumentou o placar: 4 a 1.
E não era tudo. Robben recebeu lançamento longo, ganhou de Sergio Ramos em uma arrancada impressionante e fez o quinto. Incrível: massacre na Fonte Nova.
A parte holandesa e brasileira da torcida entrou em surto. Enquanto a Holanda perdia chances de ampliar ainda mais a goleada, o público gritava aquele termo tão característico dos toureiros espanhóis: “Oooooooolé! Ooooooooolé! Oooooooolé!”. Que jogo. Que tarde em Salvador. Que baile da Holanda.

Mesmo com dois gols mal anulados, México vence Camarões por 1 a 0

Regido por milhares de torcedores que invadiram a Arena das Dunas, em Natal, o México teve de superar dois gols mal anulados e muita chuva para vencer Camarões por 1 a 0 na estreia das duas equipes na Copa do Mundo. Com boas atuações de Giovanni dos Santos - eleito o melhor em campo pela Fifa - e Rafa Márquez, os mexicanos assumiram a segunda colocação do Grupo A, com três pontos, ficando atrás do Brasil no saldo de gols. Camarões terminou a primeira rodada em terceiro lugar, sem pontos ganhos, mas à frente da Croácia pelos mesmos critérios.
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A segunda rodada terá o México enfrentando o Brasil (às 16h de terça-feira, no Castelão, em Fortaleza), e Camarões jogando contra a Croácia (às 19h de quarta-feira, na Arena da Amazônia, em Manaus).
Merecem destaque na partida a participação da torcida do México, que compareceu em bom número, e o gramado, que resistiu à forte chuva que caiu durante o jogo - o mesmo não se pode dizer de alguns setores do estádio, que apresentaram goteiras.
Torcida mexicana transforma Arena das Dunas em caldeirão
O começo de jogo teve a torcida mexicana dando o tom do favoritismo atribuído à sua equipe. Os gritos de "olé" logo no início inflamaram os jogadores, que marcavam praticamente o campo todo, não dando espaços para Camarões sair para o jogo. A pressão dos torcedores até mesmo sobre as cobranças de tiro de meta enervava os africanos, que se mostravam perdidos. Principal jogador, Eto'o recebia marcação especial de dois ou até três adversários e não conseguia receber a bola com espaço para trabalhar.

Mais que um bom futebol, Japão precisa de resultados

Meia Kagawa é um dos destaques dos japoneses. Foto: AFP
Meia Kagawa é um dos destaques dos japoneses. Foto: AFP
Que o Japão vem em franca evolução no seu futebol não se discute. Os resultados nas últimas Copas mostram isso. De eliminados logo na primeira fase, os japoneses já conseguem classificações para as oitavas de finais. No entanto, ainda falta algo para os Samurais Azuis sonharem com o título mundial. Mais do que um bom futebol, os nipônicos necessitam de resultados mais expressivos.
Prova disso foi a Copa das Confederações do ano passado, quando o Japão até fez bons jogos, mas perdeu para Brasil, México e Itália. Contra os italianos, por exemplo, os japoneses até fizeram uma grande partidas, porém, suncumbiram por 4×3 na Arena Pernambuco.
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O calo dos japoneses ainda é a defesa, que sofre muitos gols. Essa é a missão do técnico Alberto Zaccheroni: melhorar a defesa ainda não amadurecida completamente. O lado bom é que o ataque funciona bem com a liderança de Kagawa e Honda.

Drogba e a possível última missão pela Costa do Marfim

Jogador tem 36 anos. Foto: AFP
Jogador tem 36 anos. Foto: AFP
O atacante Didier Drogba é definitivamente o jogador mais importante da Costa do Marfim. Não só pela qualidade técnica que possui, mas pelo simbolismo que tem dentro do próprio país, onde já chegou até a interromper uma guerra civil que durava cinco anos. Nesta Copa do Mundo, o jogador tem talvez sua última ‘missão’ a cumprir pelos Elefantes: a de liderar a geração de ouro da nação dele além da fase de grupos do Mundial. Se fizer isso, certamente alcançará um status que dificilmente será superado por qualquer outro atleta da Costa do Marfim nos próximos anos.
Drogba chega a sua terceira Copa. Hoje não é mais apontado como um dos grandes jogadores do torneio, muito por causa da idade, 36 anos. Antes, quase sempre era dado como uma das estrelas da competição. Didier, no entanto, deu azar no passado com grupos considerados complicados para a Costa do Marfim. Por conta disso, nunca conseguiu brilhar muito no maior evento de futebol do planeta. Em 2006, na Alemanha, esbarrou em uma chave com Argentina e Holanda, enquanto que em 2010, na África do Sul, encarou Brasil e Portugal.
>> Confira mais matéria sobre a Copa do Mundo no Arena das Nações
Em 2014, no Brasil, a situação é um pouco mais fácil. Em um grupo com Colômbia, Japão e Grécia, a Costa do Marfim tem pelo menos o mesmo nível dos adversários, o que já é suficiente para pensar em avançar pela primeira vez para a fase das oitavas. Essa é a missão de Drogba, proporcionar ao seu país um gosto de Copa de Mundo que vai além dos três jogos iniciais. O corpo pode não ser o mesmo de oito ou quatro anos atrás, mas a vontade parece ser a mesma ainda.

CBF teme efeito negativo da repercussão da arbitragem

Imagem de José Maria Marin, presidente da CBF. Foto: AFP
Imagem de José Maria Marin, presidente da CBF. Foto: AFP
A repercussão da arbitragem do japonês Yuichi Nishimura na partida de abertura da Copa do Mundo preocupa a CBF para a sequência da participação da seleção brasileira na competição. Assim, a entidade promete se manifestar publicamente contra a tese de que a equipe foi favorecida na vitória por 3 a 1 sobre a Croácia, na última quinta-feira, no Itaquerão, em São Paulo.
Quando a partida estava empatada em 1 a 1, Nishimura marcou pênalti em Fred, numa jogada em que o japonês entendeu que falta foi cometida por Lovren. Neymar, então, converteu a cobrança, desempatou o placar e encaminhou a vitória da seleção, que acabou sendo sacramentada com o gol marcado por Oscar.
A CBF se ampara na visão da Comissão de Arbitragem da Fifa, de que Nishimura não errou no lance. Assim, se opõe ao que foi apontado por quase todos que acompanharam, incluindo a imprensa mundial e outros participantes da Copa, que avaliaram como errada a marcação da arbitragem.
Para a CBF, a repercussão do lance, classificada como exagerada, especialmente na declaração de membros da seleção da Croácia, que classificou o lance como “ridículo” e comparou a situação a um “circo”, pode atrapalhar o Brasil na sequência da Copa. A avaliação é de que os árbitros podem entrar em campos pressionados, o que os levaria a prejudicar a seleção.
A entidade lembra até dados estatísticos para destacar que o Brasil dominou o duelo com a Croácia, independentemente das decisões da arbitragem. Assim, a CBF tenta blindar a seleção e evitar erros contra a equipe para a sequência da Copa.

Diretoria do Náutico nega contato do Sport por Elicarlos

Foto: Guga Matos/JC Imagem
Foto: Guga Matos/JC Imagem
*Com informações de Henrique Queiroz do JC Online
A procura de reforços para a sequência da Série A do Campeonato Brasileiro e a Copa Sulamericana, o Sport voltou a sondar o volante Elicarlos do Náutico. Como o atleta alvirrubro é um dos mais importantes do atual elenco, a diretoria tratou logo de negar qualquer contato do rival para tentar o acerto com o jogador.
O Vice-presidente de futebol do Timbu, Paulo Henrique Guerra, garantiu a permanência de Elicarlos nos Aflitos. “Não sei se ocorreu alguma sondagem do Sport sobre Elicarlos. Mas, a gente desconsidera qualquer negociação. Elicarlos é um jogador importante para o nosso grupo. O que estamos querendo é reforçar, pois o nosso objetivo é o retorno à Série A”, disse.
Em 2013, durante a disputa da Série B, o técnico do Sport na época, Geninho, chegou a pedir a diretoria  para que Elicarlos fosse contratado. Mas o ex-presidente Paulo Wanderley não liberou o jogador.
A nova diretoria de futebol alvirrubra, que conta ainda com Francisco Avelar, José Barbosa, Zeca Cavalcanti e Lau Júnior, teve uma reunião e ficou definido que é preciso contratar com qualidade. Segundo, Paulo Henrique é necessário ter cautela na escolha dos nomes. O Náutico ainda pretende trazer um meia, um atacante, um lateral-direito e um zagueiro.
“Nós tivemos um encontro, discutimos todo o planejamento e o orçamento. Nós queremos contratar jogador com qualidade, que venha para jogar. Não queremos quantidade. Por isso, esperamos anunciar alguns dos nomes só na próxima semana”, garantiu Paulo Henrique Guerra.
Os jogadores do Náutico voltam aos treinamentos na próxima segunda-feira (16/6), nos Aflitos.

Santa Cruz acerta com volante Bileu do Sport

*Com informações de Henrique Queiroz do JC Online
Enquanto a Copa do Mundo rola pelo Brasil afora o Santa Cruz segue forte atrás de reforços para qualificar a equipe na sequência do Campeonato Brasileiro da Série B. Depois de Kenon, apresentado nesta última quinta-feira, o volante Bileu, ex-Sport e ABC foi confirmado como mais novo reforço do Tricolor para a temporada.
A informação foi confirmada pelo diretor executivo de futebol Sandro Barbosa. O Sport não tinha a intenção de continuar com Bileu, ainda mais depois da chegada de Zé Mario, ex-Náutico, e estudava negociar o atleta com outra equipe.
“Bileu é um bom jogador e vai nos ajudar muito. Tive uma conversa com Arnaldo (Arnaldo Barros, vice-presidente de futebol do Sport) e não teve maiores dificuldades. O próprio Sport estava pretendendo liberar o jogador”, explicou Sandro.
Dispensas
Enquanto alguns chegam no Arruda pela porta de entrada, outros devem passar pela porta de saída e se desligarem do clube. A lista de dispensa no Tricolor é algo que todos sabem que existe, só não sabem quais os nomes que estão nela. O primeiro nome foi Raul, e agora são esperados os outros nomes.
Mas Sandro Barbosa preferiu não falar nos possíveis dispensados. “Não podemos divulgar nomes sem antes acertar financeiramente com os atletas. Foi dessa forma que agimos com Raul”, contou.
Em todo caso, especula-se que na lista estão o lateral Oziel, o volante Luciano Sorriso, o goleiro Diego Lima e o zagueiro Vágner.
CURRÍCULO DE BILEU
Nome: Josileudo Rodrigues de Araújo.
Data de nascimento: 28/03/1989.
Naturalidade: Aurora (CE).
Altura: 1,77 m.
Posição: volante.
Clubes: Fortaleza, Atlético-PR, Sousa-PB, Villa Rio-RJ, ABC e Sport.

Atacante Kenon chega ao Santa Cruz e assina contrato até o final da Série B

O atacante Keno chegou nesta quinta-feira pela manhã ao Santa Cruz, onde realizou exames médicos e assinou também contrato até o final da Série B. Após os exames, o jogador de 24 anos deixou o departamento médico coral bastante animado por nunca ter feito cirurgias por causa de lesões. “O atleta veio fazer exames e está liberado para jogar. Nunca foi operado e isso é muito importante”, afirmou o médico Wilton Bezerra.
Seu último clube foi o Paraná, onde disputou 44 partidas e marcou 12 gols. No entanto, a sua saída do Tricolor paranaense foi conturbada. Kenon não suportou os três meses de salários atrasados e acionou o clube na Justiça para conseguir o seu desligamento. Ele estava insatisfeito com o Paraná e acabou se desligando”, disse o gerente de futebol do Santa, Sandro Barbosa.
Quem também esteve no clube nesta quinta foi o volante Luciano Sorriso, que se recupera de lesão e está em má fase na temporada. Depois que a diretoria do clube confirmou uma lista com jogadores que serão dispensados, o nome de Sorriso começou a ganhar força fora do Arruda.
Mas, segundo o assessor do clube, Jamil Gomes, Sorriso foi ao Arruda apenas para receber parte de seu salário e não para rescindir o seu contrato. Quem já se desligou do clube foi o meia Raul, outro que estava em baixa na temporada.

Jornais pelo mundo destacam o início da Copa 2014 no Brasil

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“Chegou a hora”. Palavras do técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, durante a entrevista coletiva desta quarta-feira e copiadas pelo períodico chileno El Gráfico. Mas, agora é oficial. A Copa do Mundo vai começar e a bola vai rolar nas 12 arenas selecionadas para sediarem os jogos. O mundo inteiro já respira o clima agradável de uma Copa do Mundo e os jornais de vários países que irão disputar a competição, estamparam em suas capas a abertura do Mundial na Arena Itaquera, nesta quinta-feira (12),às 17h, no jogo entre Brasil x Croácia.
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Dois dos principais jornais da atual campeã, a Espanha, colocaram em suas capas que a Fúria jogará contra todos os adversários, já que entra para defender o título mundial. O AS disse o seguinte frase: ‘España contra el mundo’ – Espanha contra o mundo.
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Enquanto o periódico Marca destacou: ‘Todos contra España’ – Todos contra  Espanha.
Já o argentino Ole, apareceu com a foto de Messi, principal jogador da seleção de Alejandro Sabella e disse: ‘A brillar mi amor’ – A brilhar meu amor. Ele é a principal esperança de gols de uma equipe bastante frágil na defesa.
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O italiano Corriere dello Sport estampou o brasileiro Neymar na capa e com a seguinte frase: ‘Il Mondiale più Mondiale – O Mundial mais Mundial.
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Apesar da festa esperada no Brasil, nem todos os países estão confiantes nessa real alegria que está para acontecer. Há quem ainda se preocupe com as manifestações contrárias ao Mundial, devido aos gastoso exorbitantes nas Arenas que irão abrigar os jogos. O inglês The Guardian disse o seguinte: ‘Ready or not, it’s Brazil’s time to show the world’ – Pronto ou não, é hora do Brasil se mostrar ao mundo.

Brasil foi surpreendido pela Croácia, mas soube reagir

Neymar comandou vitória do Brasil. Foto: AFP
Neymar comandou vitória do Brasil. Foto: AFP
Se o torcedor esperava uma partida fácil contra a Croácia, no primeiro jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo deste ano, ficou surpreso com tamanha dificuldade para o Brasil vencer os europeus por 3×1, nesta quinta-feira, no Itaquerão, em São Paulo. Os croatas não se intimidaram com o fato de jogarem contra o país-sede e valorizaram muito a vitória brasileira.
Além da boa atuação do adversário, a dificuldade para bater a Croácia também ocorreu por conta da falta de uma maior ‘pegada’ do time do técnico Felipão. Ao contrário da Copa das Confederações, a Seleção deixou espaços para os croatas, principalmente pelos lados do campo. O time brasileiro também fez poucas faltas, apenas cinco ao todo, um número muito baixo para os padrões desse time.
>> Confira mais notícias de Copa do Mundo no Arena dos Nações
Ainda assim, vale o elogio para o poder de reação da equipe. Depois de sair perdendo em casa logo na abertura da Copa, algum jogador poderia sentir a pressão e se esconder no gramado. Não foi isso o que ocorreu. O Brasil mostrou força e buscou o placar, que acabou sendo justo por conta das chances criadas. Destaque para os dois gols de Neymar, óbvio, e para a atuação do meia Oscar, que brigou por cada bola e foi um dos melhores em campo.
O ponto negativo no aspecto individual foi a pouca participção de Fred no jogo. É certo que a bola não chegou em muitos momentos, mas faltou maior movimentação do jogador, que é a grande esperança de gols do Brasil. Hulk foi outro que não foi tão bem apesar da briga dentro das quatro linhas.
A Croácia, contudo, já é passado. Agora o pensamento é o México, no dia 17 de junho, na Arena Castelão , em Fortaleza. Vale observar se a Seleção Brasileira vai evoluir e voltar a ter maior pegada, pois isso é fundamental no caminho do hexa.