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13 de outubro de 2014

Sport 1 x 2 Vitória - Leão freguês


Foto: Guga Matos/Acervo JC Imagem
Foto: Guga Matos/Acervo JC Imagem
Ado, Ado, cada um no seu quadrado.
Pode ser apenas um refrão daqueles funks que ficam na cabeça de qualquer um.
Mas serve muito bem de lema na Ilha do Retiro, onde por sinal, técnico e time perderam o tom e andam desafinando a cada jogo na Série A.
Contra o Vitória (e isso se repetiu em outros jogos), o técnico do Sport, Eduardo Baptista, escalou um volante(Ibson) como meia. Um meia(Diego Souza) como atacante.E um lateral (Patric) também como atacante.
O time já vinha de quatro jogos sem vencer. Além disso, mostrando um fraco desempenho. Técnico cobrado. Pressão da torcida. Poucos treinos. Deveria simplificar. Lateral na lateral. Volante como volante. Atacante como atacante.
Em momentos de pressão e crise, em qualquer profissão, recomenda-se fazer o simples, para não problematizar ainda mais uma situação que já não é das melhores.
O que não aconteceu. Muitas mudanças. Poucos treinos. Muitos problemas. Uma receita cada vez mais perigosa.
O técnico Eduardo Baptista, como qualquer outro funcionário, precisa ser cobrado. Não só pela torcida, mas principalmente pela diretoria. O time que rendia, não rende mais. Rende menos.
O discurso de G4 começa a se transformar em medo do… Z4. E o som escutado começa a ser outro, com gritos indesejados das arquibancadas.
E nem adianta querer responder muito às cobranças de imprensa e de torcida.
Jornalista questiona. Torcida reclama. Técnico treina.
Cada um no seu quadrado.