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26 de fevereiro de 2015

Náutico fecha patrocínio e deve estampar marca no Clássico das Emoções

EMS patrocinará o Náutico até o final do ano (Foto: Divulgação)
Depois de acertar uma parceria comercial no início desse mês com a empresa de alimentos Turquesa, o Náutico conseguiu mais um patrocinador para estampar sua camisa. Mas vale uma observação: ainda não foi um patrocínio máster. O clube fechou com a indústria farmacêutica EMS até o final do ano, estampando o logo da empresa na região da omoplata, acima do escudo do uniforme.
“Já estivemos perto de fechar antes com a EMS, mas houve um retrocesso. Depois retomamos as conversas e finalmente conseguimos acertar a parceria. Essa verba chegou na hora certa para nos ajudar com custos relacionados ao futebol, como concentração, hotel, entre outras coisas”, citou o diretor de marketing do clube, Fábio Lins.
Segundo Lins, o clube deve estampar o novo patrocinador já no Clássico das Emoções deste domingo (1), contra o Santa Cruz, na Arena Pernambuco. “Estamos cuidando de detalhes da tramitação, mas devemos apresentar a marca já no próximo jogo aos torcedores”. Enquanto isso, a “saga” pela busca de um novo patrocinador máster continua. Segundo o diretor de marketing, a procura tem sido dificultada por um fator: a ausência de uma “casa” (leia-se o desuso dos Aflitos).
“Um patrocinador máster engloba todas as mídias, patrocinando o clube, as camisas de treino, os esportes olímpicos…é algo mais complicado. Não posso dizer que a Arena Pernambuco está dificultando que consigamos uma parceria, mas acontece que a ausência de ter 100% da posse do local onde você manda os jogos dificulta o processo. Nos Aflitos nós tínhamos domínio das torres de iluminação, das paredes do estádio e não temos isso na Arena”.

Central 1 x 1 Sport Campeonato Pernambucano 2012


Sport x Central - Jogo de lideres


Depois de conquistar a primeira vitória na Copa do Nordeste e de conseguir jogar mais leve diante do Serra Talhada, no último domingo, o Sport entra em campo agora para tentar embalar na temporada. O jogo para isso acontece às 19h30 desta quinta-feira, contra o Central, na Ilha do Retiro. Os caruaruenses chegam para a partida como vice-líderes do Campeonato Pernambucano e querendo aprontar para diminuir a distância para o Leão.

Sport: O técnico Eduardo Baptista optou por repetir a base da escalação que venceu o Serra Talhada no último domingo. A única novidade será o zagueiro Ewerton Páscoa, que se recuperou de um desgaste físico e está confirmado na partida. O Sport entrará em campo com Magrão; Vítor, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Rithely, Rodrigo Mancha e Danilo; Diego Souza, Mike e Joelinton.

Central: O técnico Laelson Lima não divulgou a equipe que vai enfrentar o Sport. Ele terá o retorno do zagueiro Éverton, que estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e do atacante Candinho, recuperado de uma lesão no tornozelo. A Patativa deve entrar em campo com Beto; Fabinho, André Lima, Sinval, Éverton e Jailton; Jucemar Gaúcho, Natan e Luiz Fernando; Candinho e Fabiano (Roberto Pítio).
HEADER quem esta fora 690 (Foto: Infoesporte)

Sport: O único jogador que não pode entrar em campo é o volante Anderson Pedra, que se recupera de uma lesão muscular na coxa.
Santa Cruz: O meia Juninho Silva, o lateral-direito Ferreira e o atacante William estão no departamento médico e não poderão entrar em campo.

No dia do aniversário, Serra derrota Salgueiro por 1×0

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No dia em que completou quatro anos de fundação, o Serra Talhada presenteou seus torcedores com uma vitória em cima de um rival sertanejo, o Salgueiro. Com direito a dois apagões no estádio Pereirão, o Cangaceiro derrotou o Carcará por 1×0 e assumiu uma das vagas do G4 do Hexagonal do Título do Campeonato Pernambucano 2015.
Vindo de duas derrotas consecutivas para Náutico e Sport, o Serra Talhada foi sempre o time mais próximo de sair vencedor. Contra ele, além da retranca do Salgueiro, estava o gramado do Pereirão. Por ter a vantagem de segurar um empate e se manter no G4, o Carcará adotou uma postura mais cautelosa.
O Serra esteve perto do gol em duas oportunidades. Junior Juazeiro tentou um chute colocado, mas Mondragon fez boa defesa de mão trocada. Anderson, em cabeçada, só não abriu o placar para o Cangaceiro porque Rogério salvou em cima da linha, mantendo a primeira etapa no 0×0.
Tirando os lances de pouco emoção, a partida ficou marcada pelas paralisações por conta da falta de energia no estádio. Elas foram cruciais para que o ritmo do jogo fosse quebrado. A primeira pausa foi aos 22 minutos, com a partida ficando parada por cerca de 20 minutos. Depois, já nos acréscimos da etapa inicial, nova interrupção causa pela queda de energia. O árbitro optou por decretar o fim do primeiro tempo. Na segunda etapa, o Lampião continuou pressionando e conseguiu o gol da vitória com João Carlos, vencendo sua segunda partida no Estadual.

Público do clássico inferior a Serra Talhada x Salgueiro

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Dezoito de dezembro de 1983. Setenta e seis mil, seiscentas e trinta e seis pessoas pagaram para ver o Santa Cruz vencer o Náutico nos pênaltis depois de um empate por 1×1 no tempo regulamentar e sagrar-se supercampeão pela terceira vez. Vinte e cinco de fevereiro de 2015. Quatro mil, seiscentas e vinte e seis pessoas estavam na Arena Pernambuco para ver o tricolor ganhar de virada por 2×1. Sim, o primeiro jogo em questão foi disputado num Arruda em que todo mundo poderia se espremer e ver o jogo em pé. O segundo numa moderna arena construída para receber a Copa do Mundo e com capacidade para 46 mil pessoas cuidadosamente sentadas.
Enquanto isso, no Nildo Pereira, em Serra Talhada, 4.859 pessoas acompanharam o time homônimo da cidade vencer o Salgueiro por 1×0. Se perder para as equipes consideradas intermediárias tornou-se algo corriqueiro para os grandes da Capital, na quarta-feira os interioranos surpreenderam ao colocarem mais gente do que um confronto que completa 97 anos em 2015.
Era tão pouca gente na arena que os gritos faziam eco, bem diferente de casa cheia, quando a gritaria vira uma massa sonora. Esses quatro mil e poucos deveriam provocar uma reflexão em todos os envolvidos com a competição. Sim, as campanhas de alvirrubros e tricolores não são boas, mas só isso afasta o público? Como ir para um jogo se não se sabe direito como voltar para casa?
Três ônibus levaram os alvirrubros da Arena Pernambuco para o Cais de Santa Rita. Outros dois fizeram o mesmo com os tricolores. Ele, o torcedor, que gera renda quando compra ingresso, se associa e compra camisa, foi largado no ponto de partida dos bacurais, ônibus que circulam durante a madrugada. E cada um que se virasse para chegar ao seu destino.
Mesmo saindo de campo vencedores, o técnico Ricardinho e o zagueiro Alemão, ambos do Santa Cruz, ficaram preocupados com o que viram. Ou com o que não viram:

Com gol irregular de Betinho, Santa vence o clássico, e Ricardinho respira

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Ficha do jogo:

Náutico: Júlio César; David, Elivelton, Diego e Gaston Filgueira; João Ananias, Fillipe Soutto, Patrick Vieira e Bruno Alves (Jefferson Nem); Renato (João Paulo) e Josimar. Técnico: Moacir Júnior.
Santa Cruz: Fred; Moisés (Nininho), Alemão, Danny Morais e Renatinho; Édson Sitta, Bileu, Raniel e Biteco (Emerson Santos); Waldison (Anderson Aquino) e Betinho. Técnico: Ricardinho.

Local: Arena Pernambuco. Árbitro: Gilberto Castro Junior. Auxiliares: Albert Junior e Marcelino Castro. Gols: Renato, aos 34; e Alemão, aos 42 do primeiro. Betinho, aos 42 do segundo. Cartões amarelos: João Ananias, Alemão, Danny Morais, Édson Sitta e Bileu. Público: 4.626. Renda: R$ 110.605.